[Cascavel-pm] ERP com Catalyst

Luis Motta Campos luismottacampos em yahoo.co.uk
Sábado Abril 26 01:02:01 PDT 2008


Nilson Santos Figueiredo Junior wrote:
> 2008/4/25 Luis Motta Campos <luismottacampos em yahoo.co.uk>:
>> (...)Ao dividir tuas "telas" em "simples" e "complicadas", você
>> está comentendo um erro básico: (...) ter parte do seu sistema
>> feito à mão e outra parte gerada automaticamente.
> 
> O uso de "telas" como medida de funcionalidade / complexidadade do 
> sistema é algo fundamentado em um ramo da engenharia de software 
> tradicional, especificamente, a medida de complexidade através de 
> pontos de função.

Opa. Vamos fazer uma ressalva à sua ressalva. :) Eu conheço Pontos de 
Função: o Edward Yourdon, no livro que eu indiquei anteriormente explica 
e aplica isso. O método é simples, voltado para a área comercial, mas dá 
bons resultados com um mínimo de experiência. Eu recomendo o uso de 
Telas (sem aspas) como forma de estimar o custo de um projeto.

O problema aqui é o contexto: está claro para mim que não estamos 
falando de Telas /Yourdonianas/, mas de parte da interface com o 
usuário. Mesmo com o /overlapping/ que eu admito que existe, não é a 
mesma coisa.

> Um exemplo brasileiro disso é o livro de Engenharia de Software do 
> Wilson de Pádua Filho, que propões o processo Praxis ( 
> http://www.wppf.uaivip.com.br/praxis/ ), que é, inclusive, utilizado 
> comercialmente em alguns lugares aqui em MG (apesar de ser um 
> processo visado ao ensino de Eng. de Software).

Interessante. É este aqui?

Engenharia de Software - Fundamentos, Métodos e Padrões
Autor: Paula Filho, Wilson de Pádua
Editora: LTC
ISBN: 8521613393
http://www.temporeal.com.br/produtos.php?id=167491

Pode ser uma alternativa boa ao Pressman (que nem sempre é bem 
traduzido). Alguém sabe me dizer se o livro é bom?

[snip]
> Note que eu não estou dizendo que isso é algo bom ou ruim, apenas 
> estou dizendo que você não pode criticá-lo nesse ponto utilizando 
> argumentos da engenharia de software tradicional. Em particular, eu 
> não sou muito fã da engenharia de software tradicional.

Eu sou fã de engenharia de software, não importa se é tradicional ou 
não. Ter um processo guiando o teu desenvolvimento, desde o primeiro 
momento, quer dizer que você sabe o que está fazendo. Ou, pelo menos, 
tenta saber. É melhor que "adivinhar" o que o cliente quer e "copiar e 
colar" montes de código junto para tentar atender.

Obrigado pela ressalva, Nilson, mas eu acho que não se aplica, neste 
caso. ;) E obrigado pelo livro, eu vou tentar dar uma olhada numa cópia 
assim que eu conseguir para saber sobre o conteúdo.

Putamplexos!
-- 
Luis Motta Campos (a.k.a. Monsieur Champs) is a software engineer,
Perl fanatic evangelist, and amateur {cook, photographer}


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