[Cascavel-pm] ERP com Catalyst

Nilson Santos Figueiredo Junior acid06 em gmail.com
Sexta Abril 25 11:37:06 PDT 2008


2008/4/25 Luis Motta Campos <luismottacampos em yahoo.co.uk>:
>  Você pode não estar compreendendo isso, mas está escolhendo a pior
>  alternativa possível. Ao dividir tuas "telas" (Tela? O que é isso? Um
>  ateliê de artes plásticas?) em "simples" e "complicadas", você está
>  comentendo um erro básico: ter dois pesos e duas medidas, ter parte do
>  seu sistema feito à mão e outra parte gerada automaticamente (e as duas
>  com a mesma "funcionalidade").

Em geral, eu concordo com o teor da sua mensagem. Contudo, aqui tem
uma ressalva a ser feita.

O uso de "telas" como medida de funcionalidade / complexidadade do
sistema é algo fundamentado em um ramo da engenharia de software
tradicional, especificamente, a medida de complexidade através de
pontos de função. Um exemplo brasileiro disso é o livro de Engenharia
de Software do Wilson de Pádua Filho, que propões o processo Praxis (
http://www.wppf.uaivip.com.br/praxis/ ), que é, inclusive, utilizado
comercialmente em alguns lugares aqui em MG (apesar de ser um processo
visado ao ensino de Eng. de Software).

Os pontos de função são uma métrica padronizada pela ISO para
determinar a complexidade de um sistema de informação baseado na
funcionalidade que é percebida pelo usuário final, independentemente
do que está por trás. E, em particular, "tela" é um termo bastante
utilizando por estes lados. ;-)

Note que eu não estou dizendo que isso é algo bom ou ruim, apenas
estou dizendo que você não pode criticá-lo nesse ponto utilizando
argumentos da engenharia de software tradicional. Em particular, eu
não sou muito fã da engenharia de software tradicional.

Caso você se interesse, aqui tem mais informações:

  http://en.wikipedia.org/wiki/Function_points
  http://www.ifpug.org/
  http://www.bfpug.com.br/

-Nilson Santos F. Jr.


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