Re: [Cascavel-pm] Manual de Tradução

Gabriel Vieira gabriel.vieira em gmail.com
Terça Março 7 19:19:06 PST 2006


hehe

te admiro Igor.. gostei do 1o paragrafo :)

*gostei da filosofia ;P

Bom..
dps de um bom banho estou pronto! hehe
vamos la..

Não acho que venha a ser tendencia.. mas sim o modo correto de se 
traduzir... digo, isso é uma "tradução". Nada de anormal.

Curiosidade que tive e nao pensei antes... pq o usuario iria olhar a 
documentacao original? (no caso vc diz q os exemplos serve de referencia - 
pra ele saber qual parte eh qual parte da original - caso ele procure)

Outra...

Usar debugar invés de depurar é meio feio... daqui a pouco teremos

"Vc debuga, msm q naum (ou ñ, como preferirem) d certo, vc tenta dnovo."

Bom.. querendo ou nao isso vira tendencia.. tanto que o Telecine tem uma 
sessão de filmes soh com traduções do tipo.

Acho - MINHA OPINIÃO - que se temos um termo equivalente no português, 
devemos usá-lo (basta verificar no dicionário), caso não, usemos em lingua 
de origem mesmo. Não perdendo o sentido e estando entendível, qual a 
dificuldade disso ser feito? So tem ponto positivo.

Deveriamos fazer isso o mais frequente possivel para que a documentação vire 
uma versão em portugues! E nao apenas uma adaptacao, onde basta entender.
Acho que o maior sucesso do nosso trabalho seria uma versão perl com pod 
pt_br imbutido. Imaginem ;) hehe.

Bom... são coisas simples que causam grandes debates e que fazem grandes 
diferenças.

thats all, folks. (haha)

Gabriel Vieira

- Membro Sociedade Perl Brasil
http://www.perl.org.br/
- dsgX Network Solutions
http://www.dsgX.org/
----- Original Message ----- 
From: "Igor Sutton Lopes" <igor em izut.com>
To: <breno em clavis.com.br>; "Cascavel Perl Mongers" <cascavel-pm em pm.org>
Sent: Tuesday, March 07, 2006 11:26 PM
Subject: Re: [Cascavel-pm] Manual de Tradução


Pessoal,

Gostaria de expor minha opinião em relação à esse assunto, e como a maioria
não me conhece pessoalmente, então eu posso ter parecido um tanto "grosso".
Eu sou uma pessoa que apóia padrões. Se existir um padrão, ou uma definição
de padrão, eu irei me intrometer. Conhecendo esta peculiaridade minha, posso
continuar.

No início dos trabalhos de tradução, estavam trabalhando apenas o Nelson e
eu. Fiz algumas traduções e, em conjunto com o Nelson, adotamos alguns
padrões para que seguissemos. Após isso, conversamos também com o Galvão, 
que
apoiou nossas escolhas. Escolhas estas que apóio, porém não julgo como sendo
as únicas opções. Uma dessas "difamadas" decisões era a de manter o código
original, traduzindo apenas os comentários. Isto foi conversado entre 
Nelson,
Galvão e eu, e acordamos que iríamos fazer desta maneira para, de alguma
forma mantermos a identidade do documento original, isto é, se o usuário
olhasse a documentação original, iria encontrar o mesmo contexto e os mesmos
exemplos. Gostaria de lembrar que esta decisão foi tomada ANTES da explosão
que aconteceu no site.

Após isto tudo acontecer, mensagens prá cá e prá lá, decidi verificar o que
os outros processos de tradução estavam fazendo em relação à esta parte, e
descobri o projeto de tradução do perldoc para italiano (Projeto POD2IT).
Verifiquei seus documentos e vi com os "olhos que esta terra há de comer" 
que
eles também estavam traduzindo os exemplos. Após isto, mesmo depois de o
Gabriel Vieira e o Breno terem manifestado suas opiniões a favor e eu,
contra, cedi. Só gostaria de destacar que não cedi porque os "italianos 
estão
fazendo assim", ou outro motivo qualquer. Cedi porque existe a *tendência* a
fazer as traduções desta maneira, mesmo acreditando que a documentação
devesse manter os exemplos originais e, no caso da necessidade de uma
explicação mais didática do documento, adaptá-lo com outro nome,
referenciando a bibliografia.

Mais uma vez, não sou um ditador em relação à projetos em que participo,
apenas mantenho minha opinião o máximo que posso e, caso perceba que tenha
que mudar minha postura em relação a um tópico, irei fazê-la e apoiá-la. 
Como
disse ao Gabriel Vieira, somos aquilo que pensamos. Se eu não tentar fazer
valer minha opinião, <filosofia>eu não estarei sendo eu mesmo</filosofia>.

Fica o recado e o desabafo, além de muita vontade de fazer o projeto 
decolar.
Só espero que achemos um meio termo (como aquele em que já cedi) e comecemos
a olhar na mesma direção.

Grande abraço à todos.

On Tue, Mar 07, 2006 at 09:10:51PM -0300, Breno G. de Oliveira wrote:
> Muita gente está citando neologismos e gírias, e até o extremismo
> francês de traduzir nomes próprios. Opiniões à parte, acho que os
> tradutores estão sofrendo de um problema muito simples: vocês SABEM
> falar inglês. É fato que todo texto original é sempre melhor, e portanto
> para vocês o texto original basta. Não há necessidade de ler em
> português quando o em inglês é melhor. Acho que todos estão esquecendo a
> razão da tradução, que é oferecer material aos que NÃO SABEM inglês.
> Vocês se sentem à vontade com a linguagem, mas tem muita gente por aí
> que fica com dor de cabeça só de olhar uma única frase em inglês. Isso é
> muito desestimulante para elas, ainda mais porque a sintaxe das
> linguagens de programação é em inglês. Não vamos entrar na questão de
> que eles deveriam aprender inglês (fosse assim não haveria necessidade
> de tradução). Pra vocês talvez uma variável com nome em inglês seja
> trivial, mas lembrem-se que o autor colocou o nome para facilitar o
> entendimento, então porque não adaptar esse processo ao português? Somos
> tão incompetentes assim a ponto de adicionarmos problemas no código só
> porque traduzimos? Por favor, ninguém vai traduzir "foreach" por
> "paracada" ou "if" por "se", e se alguém fizer besteira, para isso temos
> o wiki! Para isso podemos desfazer, editar, etc!


-- 
Igor Sutton Lopes <igor em izut.com>
-
It is easier to forgive an enemy than to forgive a friend.
    William Blake
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