[Cascavel-pm] Manual de Tradução

Breno G. de Oliveira breno em clavis.com.br
Terça Março 7 16:10:51 PST 2006


Igor Sutton Lopes wrote:
>
> O Breno atualizou os exemplos, porém tínhamos acordado em
> não fazê-lo, traduzindo apenas os comentários para evitarmos adicionar algum
> tipo de problema no código.
> 

Oi Igor (e pessoal),

Realmente não entendi... a única coisa que traduzi foram strings e nomes
de variáveis, por exemplo:

@animals virou @animais

"Hello, World" virou "Alo, mundo"

e coisas desse tipo. A única mudança mais "crítica" que fiz foi trocar o
hash:

apple => 'red';

por

morango => 'vermelho'

pois justamente pensando em evitar problemas de codificacao, nao
coloquei acentos nos trechos de código e "maca" ficava esquisito. Mas
não acho que isso afetou a tradução, muito pelo contrário (senão não
teria feito).

Realmente, como o Igor disse, houve uma falta de comunicação. Eu
participo ativamente dessa lista e estava no #perl.br do momento que o
Igor botou o perlintro no ar até o momento em que eu terminei minhas
modificações, e ninguém me avisou de acordo nenhum.

Está havendo nessa lista uma série de discussões sobre o que traduzir e
o que não. Já dei minha opinião no #perl.br e faço de novo aqui:

---
Tudo deve ser traduzido, contanto que não perca o sentido original.
Nesses casos, o termo ou expressão em inglês deve ser seguido de uma
explicação em português, ainda que genérica.
---

Muita gente está citando neologismos e gírias, e até o extremismo
francês de traduzir nomes próprios. Opiniões à parte, acho que os
tradutores estão sofrendo de um problema muito simples: vocês SABEM
falar inglês. É fato que todo texto original é sempre melhor, e portanto
para vocês o texto original basta. Não há necessidade de ler em
português quando o em inglês é melhor. Acho que todos estão esquecendo a
razão da tradução, que é oferecer material aos que NÃO SABEM inglês.
Vocês se sentem à vontade com a linguagem, mas tem muita gente por aí
que fica com dor de cabeça só de olhar uma única frase em inglês. Isso é
muito desestimulante para elas, ainda mais porque a sintaxe das
linguagens de programação é em inglês. Não vamos entrar na questão de
que eles deveriam aprender inglês (fosse assim não haveria necessidade
de tradução). Pra vocês talvez uma variável com nome em inglês seja
trivial, mas lembrem-se que o autor colocou o nome para facilitar o
entendimento, então porque não adaptar esse processo ao português? Somos
tão incompetentes assim a ponto de adicionarmos problemas no código só
porque traduzimos? Por favor, ninguém vai traduzir "foreach" por
"paracada" ou "if" por "se", e se alguém fizer besteira, para isso temos
o wiki! Para isso podemos desfazer, editar, etc!

Mas enfim, não participei do acordo que o Igor mencionou, não vi
indicações sobre isso na Wiki nem na lista, não sabia de nada e fiz o
que achei ser melhor para ajudar a comunidade que não sabe inglês e quer
aprender Perl. Desculpem o trabalho que o rollback possa ter causado.

Pessoalmente não concordo com o esse acordo, mas se o grupo realmente
acha melhor, que seja. Da minha parte, tentei ajudar e não acertei vez
alguma, e não me sinto muito à vontade colaborando com traduções "pela
metade" (me desculpem, mas é como eu vejo). Portanto, chega de traduções
pra mim. Agora só artigos e derivados... Mas desejo sucesso a todos os
tradutores e torço de verdade para que o projeto ganhe a visibilidade
que merece. Eu certamente vou lutar por isso, e hoje mesmo elogiei o
esforço em uma palestra que dei e recomendei aos alunos que fossem ao
sítio da SPB para a documentação em português.

> Podemos colocá-lo como um item de Perldoc.WebTranslation, o que vocês acham?
> 

Sim, acho que as recomendações e padronizações de tradução deveriam
ficar disponíveis para todos, evitando novas confusões.

> P.S.: Não quero que o Breno seja perseguido, afinal, esta é a segunda vez que
> acontece de conflitarmos em um trabalho :) Não é nada pessoal Breno!
> 

Não se preocupe ;)


[]s

breno



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