[SP-pm] Quando alguém disser que Java é melhor que Perl:

Blabos de Blebe blabos at gmail.com
Wed Nov 10 07:59:52 PST 2010


> que de certa maneira é verdade, visto que o espacamento determina o
> bloco, mas isso é mais culpa do programador perl do que uma suposta
> sanidade do programador python.

Quando estilo vira sintaxe, não tem o que discutir. Ou dá lá seu tab
ou não compila.

> soh falei que python não permite fazer algumas aberracoes que perl, o

É que python já é a aberração ;)

> E por via de regra, um bom programador na linguagem X consegue ser um
> bom programador em outras linguagens

Que regra cara pálida? Isso é lenda urbana.

Eu diria que um bom programador em X tem uma boa chance de ser bom em Y e só.

Lembra do michael jordan? Gênio do basquete. Lembra dele jogando
baseball, que era seu sonho? Exagero?

> e um mal programador consegue fazer cagada em diversas.

Verdade


No fim das contas esse papo de comparar linguagem é idêntico a
comprarar religião ou time de futebol. Mesmo as métricas das métricas
torna-se irrelevante em algum aspecto. Ex.: satisfação.

*Sempre* haverão motivos pra usar qualquer linguagem.

Abraços


2010/11/10 Hélder Máximo Botter Ribas <helderribas em gmail.com>:
> Mas em que momento eu falei que uma linguagem é melhor que a outra,
> soh falei que python não permite fazer algumas aberracoes que perl, o
> que de certa maneira é verdade, visto que o espacamento determina o
> bloco, mas isso é mais culpa do programador perl do que uma suposta
> sanidade do programador python.
>
> E por via de regra, um bom programador na linguagem X consegue ser um
> bom programador em outras linguagens, e um mal programador consegue
> fazer cagada em diversas.
>
> Programas são pensamentos, mas as qualidades de implementações de cada
> linguagem pode ajudar no desempenho e velocidade de desenvolvimento.
> Mas claro, diversas variáveis podem ser aplicadas.
>
> Mas dai é questão de implementação da linguagem, e não estou
> comparando outras coisas, um programador bom em uma linguagem X saberá
> tirar o melhor possivel dentro das qualidades da linguagem, pelo menos
> se espera.
>
> E na boa, apelar para whitespaces e brainfuck é um bom exagero neh,
> achei que o assunto iria se ater nas linguagens mais utilizadas no
> mercado comercial de desenvolvimento, colocando linguagens como
> brainfuck chega a ser um exagero desnecessário na sua argumentação e
> não invalida a minha afirmação que cada linguagem tem os seus pós e
> contras.
>
> Cara, leia o livro que eu indiquei, ele trata mais da parte de
> arquitetura e trata aspectos de diversas linguagens aonde decisões de
> implementação acabam afetando ou criando diferenciais.
>
> Sem falar que, uma coisa são as qualidades/pós/contra da linguagem,
> outra é a comunidade formada ao seu redor.
>
> 2010/11/10 Eden Cardim <edencardim em gmail.com>:
>>>>>>> "Hélder" == Hélder Máximo Botter Ribas <helderribas em gmail.com> writes:
>>
>>
>>    Hélder> Cada linguagem tem os seus pós e contras, ou uma linguagem como perl,
>>    Hélder> que permite os programadores fazerem aberrações( não que as outras não
>>    Hélder> permitam, mas comparando com python por ie) comparaveis com as one
>>    Hélder> line programmers feitos em bash não seria atacada como ilegível ou
>>    Hélder> magia negra.
>>
>> Discordo, algumas linguagens são melhores que outras sim, tenta escrever
>> um sistema operacional em whitespace ou brainfuck, é bem possível, mas
>> desnecessariamente complicado. A questão é que essa é uma discussão
>> subjetiva e tende a não ir a lugar algum. Por exemplo: "vyrtvovyvqnqr
>> eryngvin" é legível? Eu diria que sim. Mas acho que a maioria dos
>> leitores diriam que não, até o momento em que eu explicar como raios
>> funciona essa "linguagem". A forma mais objetiva que eu acho que tem pra
>> se discutir esse tipo de coisa é coletando métricas de engenharia de
>> software, como por exemplo, a razão entre a quantidade de usuários do
>> sistema versus erros reportados versus custo total (em $) do
>> desenvolvimento do sistema. Existe uma vasta literatura a respeito de
>> como se fazer esse tipo de comparação mas que, infelizmente, poucas
>> pessoas lêem. A minha abordagem particular para a adoção de uma
>> linguagem é na quantidade/qualidade da literatura que a comunidade
>> consome, motivado pelo fato de que pessoas que não sabem ler, também não
>> sabem escrever, e pessoas que não sabem escrever, necessariamente vão
>> implementar coisas ruins mesmo usando a melhor linguagem de todas (se é
>> que existe tal coisa).
>>
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