[Rio-pm] Perl em desuso??

German Valenzuela german.valenzuela em gmail.com
Terça Abril 24 08:04:04 PDT 2012


Minha humilde opinião Perl não precisa provar que é melhor que ninguém. O
problema, de não ser popular ou parecer estar em desuso, é que não há um
marketing para atrair novos usuários e que mostre quem e pra que usa
perl no mundo "enterprise" através dos estudos de caso ou caso de sucesso
mostrando porque perl foi escolhido para uma solução x ao ínves de usar as
linguagens A, B ou C.

2012/4/24 Diogo Leal <estranho em diogoleal.com>

> A maioria das respostas aqui poderiam ir para o site da Rio-pm. Tão
> boas que fiquei até acanhado de responder.
>
>
> Mas só um comentário: Foi péssima a comparação com jogadores de RPG.
>  Hunf!!
>
>
> Diogo Leal [estranho]
> http://diogoleal.com
> msn | gtalk: estranho em diogoleal.com
>
>
> 2012/4/24 Leo Balter <leonardo.balter em gmail.com>:
> > Pessoal,
> >
> > permitam-me responder com a minha experiência fora do Perl.
> >
> > Sou Representante Mozilla no Brasil -
> https://reps.mozilla.org/u/leobalter/
> > - e muito se fala do "Firefox está perdendo o lugar para o Chrome" e
> > consequentemente "Firefox está em desuso".
> >
> > Parece a mesma história de falar que uma linguagem de programação está em
> > desuso.
> >
> > Tanto em um produto (browser) quanto em uma linguagem (Perl), não
> buscamos
> > monopólio, não buscamos sermos os únicos. A troca de experiência entre
> > pessoas que vivem ambientes diferentes também é muito rica, o importante
> é
> > mantermos a nossa presença e criarmos - de forma saudável - a nossa
> > concorrência.
> >
> > O Firefox foi criado em uma época em que tinhamos um único browser com
> 99%
> > de market share, e nessa mesma época muito pouco se evoluiu em relação a
> uma
> > web aberta. Nossa missão era criar essa concorrência, pois a disputa faz
> com
> > que todos corram mais para trazer melhorias interessantes. Hoje, o
> Firefox
> > não está nem perto de estar "perdendo", estaremos ganhando sempre quando
> > houver disputa no mercado e fazemos a nossa parte.
> >
> > Da mesma forma que no Perl eu percebo uma comunidade fortíssima e
> dedicada.
> > Temos desenvolvedores de excelente qualidade. Sinceramente, não precisa
> ser
> > maioria. Muitas vezes, como já dizia o ditado: a maioria é burra.
> >
> > O que mais precisamos no Perl nós já temos: uma comunidade bem formada
> com
> > profissionais de alta qualidade que conseguem dedicar tempo para auxiliar
> > outros novos que ainda necessitam conselhos e explicações.
> >
> > Uma das linguagens mais utilizadas hoje em dia é o JavaScript, e só a
> pouco
> > tempo que começou a solidificar comunidades em qualquer parte do mundo.
> Não
> > existe algo tão firme quanto os Perl Mongers, apesar de toda
> popularidade.
> > Digo isso com propriedade, já que sou especializado em JavaScript e estou
> > 100% envolvido com as comunidades relacionadas.
> >
> > Outra dica foi algo que já falaram. Comunidades não precisam de
> fanatismos,
> > esse é um dos piores aspectos que podem surgir. Precisamos respeitar e
> > aprender com as diferenças, pois assim conseguimos o meio mais fácil para
> > também adquirirmos o expertise de quem inovou em algo com outra
> linguagem.
> > Um bom exemplo é o que tenho aprendido com a RioPM e trazido para a
> > comunidade RioJS.
> >
> > Outro detalhe, fanáticos são simplesmente trolls, e existem em qualquer
> > comunidade. Como diz a regra: ignore-os.
> >
> > Grande abraço!
> > Leo Balter
> >
> >
> > 2012/4/24 Cleysinho <cleysinhonv em gmail.com>
> >>
> >> Em alguns artigos que li, python estava sendo utilizado pelo fato de
> >> aprendizado de máquina. Visto que as tomadas de decisões de um programa
> >> fossem baseadas em probabilidade, é ai que entram os cálculos. Python
> contém
> >> alguns módulos para filogenia que segundo os estudos montaram uma árvore
> >> filogenética alguns segundos mais rápido.
> >>
> >> 2012/4/23 Aureliano Guedes <guedes_1000 em hotmail.com>
> >>>
> >>> Sim, não me excluo dessa massificação, mesmo porque eu mesmo me inclui
> >>> quando redigi a resposta. Mas se pegarmos todos que sabem escrever um
> "Ola
> >>> Mundo" em alguma linguagem, e que não são dotados de um curso
> especifico na
> >>> area de computação, pode observar que boa parte programa nas mesmas
> >>> linguagens "modinha", como java e Delphi e C#, dentre ela Delphi que é
> bem
> >>> conceituada, me pergunto por que elas. Mas pode observar que essa
> classe de
> >>> programadores (ou POGramadores, eu use o termo que preferir)
> estabelecem um
> >>> vinculo eterno apenas com uma linguagem, raramente aprende outras. Eu
> >>> comecei por uma linguagem que demorei achar(fisicamente falando, ou
> melhor,
> >>> fora da internet) alguem que conhecesse Perl a ponto de programar em
> Perl,
> >>> logo vejo que não comecei por modinhas. Ainda, programo em Python
> tambem,
> >>> comecei a estudar um pouco de C. Mas veja como são as coisas, eu,
> >>> particularmente falando, me interessei e gostei da coisa de programar,
> sei
> >>> que não sou nem de longe ruim (pois sou pessimo), mas tento fazer o
> possivel
> >>> pra melhorar, e em 6 meses eu melhorei 200%, mas ainda esta milhas de
> >>> distancia de ser bom o sufuciente.
> >>> Acho que sim, pode fechar a thread.
> >>> Mas so devo corrigir uma coisa, Python é usada na bioinformatica porque
> >>> precisamos de codigos que seja possivel serem editados, para isso
> temos um
> >>> foco em duas linguagens script, Perl e Python, por Python ser
> completamente
> >>> orientada a objetos, facilita a criação de codigos que tem rotinas que
> >>> sempre são incluidas, Perl ainda continua pois os bioinformatas sabem
> que é
> >>> possivel criar objetos tambem, Python entrou porque acham que a
> linguagem é
> >>> mais clara que Perl (particularmente eu descordo, mas é minha opinião).
> >>>
> >>> ________________________________
> >>> From: bruno.buss em gmail.com
> >>> Date: Mon, 23 Apr 2012 18:09:12 -0300
> >>>
> >>> To: rio-pm em pm.org
> >>> Subject: Re: [Rio-pm] Perl em desuso??
> >>>
> >>> 2012/4/23 Aureliano Guedes <guedes_1000 em hotmail.com>
> >>>
> >>> Vou defender um pouco Python. Apesar de achar chato tudo ter que ser
> >>> objeto e achar frescura o esse negocio de identação,
> >>> é uma linguagem com grande desempenho quando falamos de calculos, por
> >>> isso muito ultilizada na bioinformatica,
> >>>
> >>>
> >>> Não, ela é utilizada na bioinformática por ser fácil e ter um
> desempenho
> >>> razoável.
> >>> Se somente um "grande desempenho com cálculos" fosse necessário, todos
> em
> >>> bioinformática programariam em assembly.
> >>>
> >>>
> >>> o fato do google
> >>> ter apostado nessa linguagem coopera muito com o crescimento dela, e a
> >>> comunidade python é empenhada, mas isso não tira o fato de eu
> >>> achar "modinha", quando falo que caiu na modinha não quero desmerecer a
> >>> lingugagem e sim a massificação de programadores.
> >>>
> >>>
> >>> Essa é a mesma massificação que permite que *você* consiga programar.
> Sim
> >>> *você*.
> >>> *Você* que nunca estudou formalmente computação, que não tem
> >>> conhecimentos básicos sólidos de arquitetura, algoritmos, linguagens de
> >>> programação, join(',', @outras_materias_de_computacao).
> >>> *Você* que é formado em outra área, mas é capaz de aprender a programar
> >>> para adiantar sua vida, já que temos a disposição máquinas com muitos
> >>> recursos totalmente sub-utilizadas.
> >>> *Você* que pega um livro qualquer sobre uma linguagem qualquer e depois
> >>> de alguns poucos dias se diz programador (mesmo iniciante). Estou pra
> ver o
> >>> dia que eu sair com uma faca, rasgando pessoas pela rua se elas vão me
> >>> chamar de médico ou cirurgião.
> >>>
> >>> *Você* é o fruto dessa "massificação de programadores". *Você* faz
> parte
> >>> integral dela.
> >>> A menos que você esteja utilizando um dos argumentos mais sem sentido
> (ou
> >>> com uma lógica tão bonita e delicada que eu não consigo notar), não
> fale
> >>> contra o seu próprio grupo ;)
> >>>
> >>> Desculpe pelo "reality check" ;)
> >>>
> >>> Graças a "massificação dos programadores", acabamos por ver códigos
> >>> macarrônicos, sem sentido, etc. Mas ao mesmo tempo, la no fundo, nos
> >>> sentimos felizes que outras pessoas estão descobrindo essa atividade
> que nos
> >>> da tanto prazer ;)
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Talvez esteja relacionado
> >>> a: "tem emprego". Mas um programador no Brasil deve escolher a
> linguagem
> >>> de acordo com a disponibilidade de emprego, assim como o vestibulando
> >>> escolhe de acordo
> >>> com o curso que da mais dinheiro (medicina, direito, engenharia civil),
> >>>
> >>>
> >>> Quem escolhe curso superior porque "da mais dinheiro" não tem o mínimo
> >>> conceito da minha parte.
> >>>
> >>> Como o Breno disse... programador *bom* em [qualquer linguagem], tem
> >>> emprego garantido. Até porque programador bom, dificilmente fica preso
> em
> >>> alguma linguagem...
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> eu mesmo nunca vi oferta de emprego para programador em C, uma vez na
> >>> minha vida vi ofertar para C++.
> >>>
> >>>
> >>> Você está olhando nos lugares errados, como já disseram ;)
> >>>
> >>>
> >>> Agora a massificação do programador ("vou programar na mesma linguagem
> da
> >>> galera") não deve ser descartado, pois é igual ver Big Brother, isso
> atinge
> >>> não programadores experientes,
> >>> mas sim novatos (assim como eu, mas eu vim de outro ambiente, vim das
> >>> biologicas).
> >>>
> >>>
> >>> Viu como você faz parte desse movimento todo que você se diz contra? :)
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Quanto a Ruby, continuo achando que e uma linguagem criada de certa
> forma
> >>> para competir com Perl, as caracteristicas da linguagem remetem a isso,
> >>> desde a sintaxe,
> >>> so que uma tentativa frustada, desculpem-me mas "o programador Ruby
> >>> programa em Perl 2.0 e não sabe, quando descobre migra para Python (mas
> >>> aprende whitespace primeiro)".
> >>>
> >>>
> >>> 1) Python, PHP e Ruby são "filhotes" de Perl. Até onde sei, isso nunca
> >>> foi escondido.
> >>> 2) Se Ruby é o Perl 2.0, então deve ser ruim mesmo porque o Perl já
> está
> >>> no 5.14 =P
> >>>
> >>> [ ]'s
> >>> --
> >>> Bruno C. Buss
> >>> http://www.brunobuss.net
> >>>
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> >> Uma inteligência distribuída por toda parte: tal é o nosso axioma
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> >> Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na
> >> humanidade’. (Pierre Lévy)
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