[Cascavel-pm] Quase mico !!!! + [Perl no Brasil]

Solli Moreira Honorio shonorio em terra.com.br
Sexta Outubro 29 08:26:39 CDT 2004


Permita-me um aparte....
> A cultura brasileira impõem que para ser bom, tem que ser pago - e quando mais caro "mais bom ?"!
Pessoal, a cultura do Open Source ainda é recente e ainda existe muitas desinformação a respeito. Em nenhum momento open source deveria ser associado a 'grátis' e sim a "livre". Livre para ser utilizado, evoluído !!! (Nelson me corrija se eu estiver errado)

Tanto é que os custos (TCO) de um Windows e Linux estão muito próximo. Isto porquê, nós profissionais de informática, devemos ser muito bem pago para sintetizar (resumir) o trabalho de centenas de pessoas em um computador.

Você pode imaginar como seria para uma grande empresa (tipo à que eu trabalho) datilografar 115 mil notas fiscais por mês... quantas pessoas seriam necessária para isto, qual o espaço físico para isto, etc.

Outra coisa, Java e .NET estão aí para qualquer um utilizar e programar. Existem diversas ferramentas 'open source' para auxílio no desenvolvimento. Portanto elas pode não ser 'open' mas são acessível e contam com uma grande ajudar das empresas que as desenvolvem e que não podemos ignorar, ou apenas os programadores 'grátis' são bons.

Voltando ao ínicio, da questão de ser recente. Vários diretores de tecnologias vieram de ambientes de grande porte, onde a questão de marca é importante. Sendo assim, teremos alguns anos para que a cultura do 'open source' chegue também ao poder. 

> Morei um tempo na França e fiquei "abismado" em sabe que lá - no ano de 2001 - vendeu-se mais GNU/Linux que M$-Ruindows!
Isto é engraçado. No início do 'open source', muitos achavam que isto iria explodir nos países pobres, pela questão de acessibilidade e do desenvolvimento técnico que os produtos 'open source' pode ocasionar, mas isto não está acontecendo. A implementação, utilização e desenvolvimento do 'open source' está ocorrendo muito mais forte nos países ricos. Eu acho que isto tem um nome "P I R A T A R I A", afinal porquê vou ter todo o ônus da curva inicial de apreendizagem e desenvolvimento do 'open source' se eu posso simplesmente cópiar.

Tive em 2000 num evento da Microsoft em Atlanta, onde um dos palestrante disse (não de maneira explicita é claro) que a Microsoft era tolerante a questão da pirataria nos países pobres, para o culturamento nos produtos. Lembrando que os maiores compradores nestes países são os governos !!!!!

> Empresas grandes como a própria Aston - citada por vc - como vários bancos Franceses, entre outros, desenvolveram e ainda desenvolvem utilizando "nossas linguagens" preferidas.
Mas eles também pedem bons conhecimento em C++, Java, .NET, etc. Lembrando nosso colega 'le champs', "todas linguagem para mim é boa, desde que ela não me gere mais problema do que ela pode resolver."

> Por convençãoo, têm-se a idéia que para uma empresa comercial linguagens como o Perl, PHP, Python, etc não são linguagens sérias - a mesma idéia se tem de BD como o MySQL.
Isto também é culpa nossa. No grupo cascavel, o mais ativo em Perl do Brasil, e porquê não em lingua portuguêsa, tem apenas uma meia dúzia de 10 ou 12 que estão sempre participando, de umas centenas de pessoas cadastras (Quando na verdade 'le champs' ?). Todo último sábado de cada mês em Sampa temos um encontro, que sempre estão as mesmas pessoas desde o início, uma meia dúzia de 2 ou 4 :-) !!!!

Somente neste ano conseguimos viabilizar um evento de encontro anual de usuários de Perl, assim mesmo como "sub-evento" (não me levem a mau, por favor). Temos que usar este 'prazer' para a promoção da linguem, fora do nosso grotão. Faça com que nossa linguagem ganhe visibilidade e aí as pessoas vão começar a nos questionar sobre os produtos e compara-lhos !!!!
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