[SP-pm] Por que Perl não emplaca? [was Vantagens!]

Otávio Fernandes otaviof at gmail.com
Fri Dec 11 21:24:19 PST 2009


2009/12/11 Blabos de Blebe <blabos em gmail.com>:
> Na verdade ambos tocaram em um ponto interessante.
>
> Se por um lado "cada um por si e Deus por todos" não é uma postura de
> uma "comunidade", por outro, tentar empurrar Perl goela abaixo é um
> absurdo.
>
> O que eu disse, ou o que eu quiz dizer, como prefiram, é que como
> líderes (independente de posto), temos a responsabilidade de mostrar
> opções.
>
> Quando me perguntam sobre como resolver determinados problemas o que
> eu devo fazer então? Responder "se vira"? RTFM?
>
> Aí o cara vai procurar XXXXXX (ponha aqui a sua linguagem de
> mainstream favorita) que é mais receptiva.

Esta é a postura de uma pessoa insegura, tendendo ao paternalismo.

Existem muitos casos onde um RTFM é a melhor resposta (já cansei de
ver isso aqui na lista), e afinal, qual o problema se a pessoa mudar
de "comunidade" com isso? Nós somos profissionais, ao enviar um email
para um grupo como este estamos sujeitos a este tipo de resposta.

Perl não é religião, Blabos.

> (Eu já disse isso antes...)
>
>> Eu disse ecossistema saudável e relações saudáveis da comunidade com a
>> academia e com o mercado!
>
> É exatamente isso.
>
> É responsabilidade nossa como comunidade fomentar e alimentar esse
> ecossistema, já que não temos empresa por trás (ui!).

Verdade, concordo com este ponto.

> Ninguém tá falando de empurrar ou fazer escolhas por ninguém.
>
> Eu estava conversando com o Fernando mais cedo à respeito e se por um
> lado temos algumas vagas mas não temos profissionais disponíveis, por
> outros não temos tantas vagas que motivem iniciantes a se tornarem
> profissionais nessa área.
>
> Fazer um estudante com potencial querer aprender é moleza. O difícil é
> ter que dizer: "Olha, cara, aprenda isso aqui porque é legal e lá na
> Europa e nos USA, tem um mercadão".

Eu vejo que é mais vantajoso para todos nós apenas pegar os estudantes
(ou não) com potencial. Afinal, Europa e EUA ditam as tendências para
nós aqui na América Latina, e você vi ter a oportunidade de trabalhar
fora do país.

> O que precisamos na minha opinião é parar de sentar à sombra brincando
> de Hacker e além de brincar de hacker, pensar um pouco mais
> corporativamente, ao invés de rechaçar essa idéia.
>
> Nâo é errado brincar de hacker, só que só isso não basta.

Existem pessoas que não estão brincando de ser hacker, em nenhum
sentido que esta palavra possa ter. Se você tem este lado mais
corporativo, eu lhe convido a _mostrar_ mais soluções nesta área, será
sempre bem vindo.

> Vamos ficar mais populares que o Java? Com certeza não, nem interessa,
> mas precisamos pagar o leitinho das crianças.
>
> Senão, no próximo YAPC no rio, enquanto a "comunidade" brinca de
> hacker denovo, o Nuba, o Breno e/ou outro benevolente se lasca denovo.
> E no final todo mundo fica se perguntando "por quê?".

O Breno e o Nuba estão aqui na lista, eles podem expressar as próprias
opiniões a respeito deste assunto.

> Depois de (conjuntamente e de livre e espontânea vontade) patrocinar o
> YAPC, ***ver*** o Nuba e o Breno virarem madrugadas organizando o
> evento e ouvir um "cada um por si" e "Eu não tenho nada com isso" é
> foda.

Eu acho que você precisa ser mais claro neste ponto: "cada um por si"
e "Eu não tenho nada com isso".

> Parece que a "comunidade" não aprendeu nada com os erros e vai
> continuar a cometê-los.
>
> É essa a minha decepção.

Você pode transformar a sua "decepção" em orgulho, basta nos _mostrar_
como reverter esta situação em atitudes práticas. Não consigo
concordar com alguns dos seus pontos de vista.

Atenciosamente,

-- 
Otávio Fernandes <otaviof at gmail.com>
http://blog.emresumo.com


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