[SP-pm] O SPPM e a lei (was Re: São Paulo Perl Workshop - O evento será gravado ?)

Solli Honorio shonorio at gmail.com
Wed May 26 03:19:01 PDT 2010


Em 26 de maio de 2010 08:23, Luis Motta Campos
<luismottacampos em yahoo.co.uk>escreveu:

> On 05/25/2010 03:34 PM, Claudio Pereira wrote:
> > Salve Rondon,
> >
> > 2010/5/25 Thiago Rondon <thiago em aware.com.br>:
> >>
> >> Claudio,
> >>
> >> Você poderia explicar melhor ? Até onde sabemos a SPB não possui
> estrutura
> >> legal.
> >
> > Eu pensei que tivesse estrutura legal. Sei que a SPB serve para apoiar
> > a comunidade.
>
> Eu sou um forte oponente de envolver a SPB em qualquer coisa que a gente
> for fazer. Se você se interessar pelas razões, me pergunte em privado.
>
>
Não concordo contigo Luis, sou a favor de qualquer instituição legal que
possa assumir todos os ônus burocrático de uma organização legal para a
comunidade, independente do nome que ela tenha. Este é um assunto cíclico, e
parece que nós (e eu me incluo neste lista) somos um bando de preguiçosos e
não queremos abrir uma associação.

Bom, vou colocar as minhas considerações aqui sobre este assunto, pois já
participei de uma duzia delas, sendo elas :

1o. fazer as coisas corretamente no brasil é complicado, abrir uma
associação corretamente não é algo trivial e exige custos financeiros
consideráveis;

2o. a associação terá que ter pessoas legalmente responsável por ela,
responsável criminal e civil pela entidade. Quem quer assumir este ônus ?
Quem quer assumir o custo de 'tempo' na associação ?

3o. manutenção da associação. Isto já foi muito discutido e na minha opinião
a maioria das alternativas não são consistente e inevitavelmente acabará
exigindo que apenas os poucos engajados (e certamente estarei nesta lista)
arque com este custo;

4o. fechar. Se abrir uma associação não é trivial, fechar então é muito
menos ainda.

Nas minhas pesquisas sobre as associações de linguagem de programação no
Brasil, observei que elas só nascem quando um ecossistema financeiro em
torno da linguagem já está desenvolvido. Veja o caso do Python, por exemplo,
tem uma empresa que vive somente da codificação e projetos em Python, então
o dono da empresa (que também é um membro ativo e respeitado na comunidade)
pode dividir o tempo dele entre a empresa e a associação. Já outras
comunidades estão sendo apoiadas por alguma empresa, como é (ou era) o caso
da comunidade de C/C++.

Thiago Rondon e eu estamos conversando muito sobre isto (não estou falando
em nome dele neste email), mas acreditamos que o São Paulo Perl Mongers
ainda não tem condições de assumir todos os ônus de uma associação. Seria
interessante sermos apadrinhado por alguma instituição mas ainda precisamos
fazer a nossa parte, e estamos fazendo.

Agora o meu desabafo (e isto não é para você Luis, e para a lista) ....

De boas intenções o inferno está cheio, então quando tiverem a 'brilhante'
idéia de uma associação, que venham com coisas concretas e pautadas, pois já
estou cheio desta história de 'e se abríssemos uma associação e resolver
todos os nossos problemas'.

Pensem !!! Vocês querem uma associação para lidar com dinheiro, e isto
sempre é um assunto delicado.

Abraços,

Solli M. Honório




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