[SP-pm] Por que Perl não emplaca? [was Vantagens!]

Blabos de Blebe blabos at gmail.com
Fri Dec 11 09:33:04 PST 2009


Na verdade ambos tocaram em um ponto interessante.

Se por um lado "cada um por si e Deus por todos" não é uma postura de
uma "comunidade", por outro, tentar empurrar Perl goela abaixo é um
absurdo.

O que eu disse, ou o que eu quiz dizer, como prefiram, é que como
líderes (independente de posto), temos a responsabilidade de mostrar
opções.

Quando me perguntam sobre como resolver determinados problemas o que
eu devo fazer então? Responder "se vira"? RTFM?

Aí o cara vai procurar XXXXXX (ponha aqui a sua linguagem de
mainstream favorita) que é mais receptiva.

(Eu já disse isso antes...)

> Eu disse ecossistema saudável e relações saudáveis da comunidade com a
> academia e com o mercado!

É exatamente isso.

É responsabilidade nossa como comunidade fomentar e alimentar esse
ecossistema, já que não temos empresa por trás (ui!).

Ninguém tá falando de empurrar ou fazer escolhas por ninguém.

Eu estava conversando com o Fernando mais cedo à respeito e se por um
lado temos algumas vagas mas não temos profissionais disponíveis, por
outros não temos tantas vagas que motivem iniciantes a se tornarem
profissionais nessa área.

Fazer um estudante com potencial querer aprender é moleza. O difícil é
ter que dizer: "Olha, cara, aprenda isso aqui porque é legal e lá na
Europa e nos USA, tem um mercadão".

O que precisamos na minha opinião é parar de sentar à sombra brincando
de Hacker e além de brincar de hacker, pensar um pouco mais
corporativamente, ao invés de rechaçar essa idéia.

Nâo é errado brincar de hacker, só que só isso não basta.

Vamos ficar mais populares que o Java? Com certeza não, nem interessa,
mas precisamos pagar o leitinho das crianças.

Senão, no próximo YAPC no rio, enquanto a "comunidade" brinca de
hacker denovo, o Nuba, o Breno e/ou outro benevolente se lasca denovo.
E no final todo mundo fica se perguntando "por quê?".

Depois de (conjuntamente e de livre e espontânea vontade) patrocinar o
YAPC, ***ver*** o Nuba e o Breno virarem madrugadas organizando o
evento e ouvir um "cada um por si" e "Eu não tenho nada com isso" é
foda.

Parece que a "comunidade" não aprendeu nada com os erros e vai
continuar a cometê-los.

É essa a minha decepção.



2009/12/11 Nuba Princigalli <nuba em fastmail.fm>:
> Alexei,
>
> Não sei o que ele quis dizer, o que eu li foi o que ele quis escrever..
> O que eu posso fazer? "Say what you mean, mean what you say!"
>
> On Fri, 11 Dec 2009 13:56 -0200, "Alexei Znamensky" wrote:
>> Mas essa postura de cada um que se vire não funciona muito bem com a
>> molecada nova que não tem a menor idéia do que fazer na vida. Eles
>> precisam de direcionamento -
>
> Quando você articula o seu discurso em cima disso, a vaca já foi pro
> brejo. Você já qualificou o interlocutor como incapaz, e aí é nesse tom
> que a conversa anda. Se você tem um interlocutor adulto, trate-o como
> adulto, é esse o tipo de diálogo saudável que a gente quer.
>
> Isso aqui explica um pouco isso:
> http://en.wikipedia.org/wiki/Transactional_analysis
>
> Dentro do Ego-State model, você está pensando em termos de Parent-Child,
> não Adult-Adult. Se o interlocutor realmente não sabe formular o que
> quer, você deve ajudá- lo a começar a pensar, não oferecer o que você
> acha melhor para ele. É meio ensinar a pescar vs. dar o peixe.
>
>> Alguns não têm ainda esses objetivos bem formados, esses precisam de
>> mais ajuda, que foge ao escopo da lista de perl, mas entenda que essa
>> postura impassível e distante não vai atrair muita gente.
>
> Não sei onde você viu na minha mensagem "postura impassível e distante".
> Eu disse ecossistema saudável e relações saudáveis da comunidade com a
> academia e com o mercado!
>
> De forma prática, isso implica em trabalharmos para que a sociedade
> tenha oportunidades de exposição ao Perl que contribuam para a formação
> de um ponto de vista crítico, esclarecido e realista do Perl, na
> academia, no mercado, como cultura, como linguagem, etc. Um exemplo de
> trabalho nesse sentido é a forma como estamos organizando agora os
> nossos YAPCs. Outro exemplo é o esforço para a geração de documentação
> em português. E por aí vai.
>
> A gente ainda não teve oportunidade de encontrar e conversar, Alexei,
> senão você saberia que impassível e distante não têm nada a ver com a
> minha forma de pensar nem agir.
>
> Abraço,
>
> Nuba
> --
> Nuba Princigalli
> nuba em fastmail.fm
>
> _______________________________________________
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