[SP-pm] Sexta Bobagem [Was: Perl, sexta linguagem?]

Luis Motta Campos luismottacampos em yahoo.co.uk
Terça Março 4 11:28:59 PST 2008


Eduardo Verissimo wrote:
> Deu pra perceber que você não confia em estatísticas mesmo, ein,
> Champs? :)

Errado. Eu sei usar meu cérebro, só isso.

> Não compensa mesmo buscar essas informações eu mesmo. Só queria saber
>  se há algum lugar que faça esse tipo de análise do mercado.

Você ainda não entendeu que quando eu disse que "não compensa" eu queria
dizer que qualquer organização, comercial ou não, que tente fazer este
levantamento em escala global não vai conseguir obter dados confiáveis
por que o "fenômeno emergente" não pode ser modelado por meio de
levantamento de pontos?

NINGUÉM pode saber, no mundo todo, qual é a linguagem mais usada por
todos os programadores "em atividade".

Você não sabe o que é um "fenômeno emergente"?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Emerg%C3%AAncia

> Afinal de contas, no mínimo faculdades precisam disso para saber o
> que ensinar em alguns de seus cursos.

Errado de novo. Como eu já defendi aqui anteriormente, as faculdades que 
tentam oferecer "linguagens de mercado" para os seus alunos (como Java 
ou VB) estão cometendo um erro estratégico enorme, e "emburrecendo" seus 
alunos.

Há controvérsia sobre a ordem, mas eu acredito que uma faculdade deva 
ensinar os seus alunos a programar:

1. Pascal
2. LISP
3. C (e construir um compilador Pascal, de preferência)
4. Assembly (e melhorar o compilador construído)
5. Perl
6. Smalltalk ou Prolog

Claro, outras pessoas tem outras idéias, mas não deveria sair muito disso.

Claro, você pode sempre ensinar Java a faculdade inteira e contar que o 
sujeito saia "macaco de java", sem saber programar ou entender como 
programas são construidos. É perfeito para a realidade Brazileira, eu 
diria. :(

> Fiquem sossegados. Ainda vou continuar usando Perl pra tudo. :) E, é 
> claro, Whitespace, que é uma linguagem que todos deveriam aprender a 
> ler.

Gostei do senso de humor. ;)
Não me preocupo com você, mas certamente me procupo com os novatos da 
lista, que acham que tudo é fácil e simples no mundo da computação, mas 
ainda não entenderam que a gente não "desintegra" complexidade: ela 
apenas muda de lugar (normalmente, para dentro de um pedaço de software 
que algém tem de escrever e outrém tem de manter).

Aí estão os meus dois centavos racionalistas, pró-universidade, 
patriotas e ponderados.

Putamplexos!
-- 
Luis Motta Campos (a.k.a. Monsieur Champs) is a software engineer,
Perl fanatic evangelist, and amateur {cook, photographer}


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