<br><div class="gmail_quote"><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Eu acho que o buraco ainda é mais em baixo. A cultura corporativa<br>
brasileira valoriza muito mais os elementos sociais do que os elementos<br>
técnicos. Pode ser que a minha amostragem tenha sido ruim, mas todas as<br>
empresas das quais eu conheço detalhes internos, dão preferência ao<br>
profissional &quot;de confiança&quot; que trabalha lá há 5 anos do que um cara<br>
novo mas que tem um currículo/portfolio visivelmente melhor, aliás,<br>
nunca vão pensar em contratar alguém com habilidade técnica superior<br>
para um cargo de liderança e tomada de decisões. Aí o que acontece é que<br>
o corpo administrativo acaba ficando mal-acessorado e acaba só<br>
enxergando as soluções que são bem marketeadas, e o profissional com<br>
qualificação técnica superior nunca escala a escada corporativa porque<br>
&quot;ele é uma ameaça pra quem está ocupando os cargos mais altos atualmente&quot;.<br>
<br></blockquote><div><br>Eden, você observou bem o mundo corporativo. Coloquei uma observação na última linha para esclarecer um detalhe. As ameaças vão comprometer a cultura, neste caso, para provar isso é necessário seguir uma hierarquia ou pode chamar regimes internos. Semelhante as boas práticas de programação, quem estiver fora, dificilmente acompanha o que está aqui dentro (mercado) ;)<br>
<br>Um abraço,<br></div></div><br>Neilson P. Lima<br><br>