<div class="gmail_extra">Pessoal,<br><br>permitam-me responder com a minha experiência fora do Perl.<br><br>Sou Representante Mozilla no Brasil - <a href="https://reps.mozilla.org/u/leobalter/">https://reps.mozilla.org/u/leobalter/</a> - e muito se fala do "Firefox está perdendo o lugar para o Chrome" e consequentemente "Firefox está em desuso".<br>

<br>Parece a mesma história de falar que uma linguagem de programação está em desuso.<br><br>Tanto em um produto (browser) quanto em uma linguagem (Perl), não buscamos monopólio, não buscamos sermos os únicos. A troca de experiência entre pessoas que vivem ambientes diferentes também é muito rica, o importante é mantermos a nossa presença e criarmos - de forma saudável - a nossa concorrência.<br>

<br>O Firefox foi criado em uma época em que tinhamos um único browser com 99% de market share, e nessa mesma época muito pouco se evoluiu em relação a uma web aberta. Nossa missão era criar essa concorrência, pois a disputa faz com que todos corram mais para trazer melhorias interessantes. Hoje, o Firefox não está nem perto de estar "perdendo", estaremos ganhando sempre quando houver disputa no mercado e fazemos a nossa parte.<br>

<br>Da mesma forma que no Perl eu percebo uma comunidade fortíssima e dedicada. Temos desenvolvedores de excelente qualidade. Sinceramente, não precisa ser maioria. Muitas vezes, como já dizia o ditado: a maioria é burra.<br>

<br>O que mais precisamos no Perl nós já temos: uma comunidade bem formada com profissionais de alta qualidade que conseguem dedicar tempo para auxiliar outros novos que ainda necessitam conselhos e explicações.<br><br>Uma das linguagens mais utilizadas hoje em dia é o JavaScript, e só a pouco tempo que começou a solidificar comunidades em qualquer parte do mundo. Não existe algo tão firme quanto os Perl Mongers, apesar de toda popularidade. Digo isso com propriedade, já que sou especializado em JavaScript e estou 100% envolvido com as comunidades relacionadas.<br>

<br>Outra dica foi algo que já falaram. Comunidades não precisam de fanatismos, esse é um dos piores aspectos que podem surgir. Precisamos respeitar e aprender com as diferenças, pois assim conseguimos o meio mais fácil para também adquirirmos o expertise de quem inovou em algo com outra linguagem. Um bom exemplo é o que tenho aprendido com a RioPM e trazido para a comunidade RioJS.<br>

<br>Outro detalhe, fanáticos são simplesmente trolls, e existem em qualquer comunidade. Como diz a regra: ignore-os.<br><br>Grande abraço!<br>Leo Balter<br><br><div class="gmail_quote">2012/4/24 Cleysinho <span dir="ltr"><<a href="mailto:cleysinhonv@gmail.com" target="_blank">cleysinhonv@gmail.com</a>></span><br>

<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div class="gmail_extra">Em alguns artigos que li, python estava sendo utilizado pelo fato de aprendizado de máquina. Visto que as tomadas de decisões de um programa fossem baseadas em probabilidade, é ai que entram os cálculos. Python contém alguns módulos para filogenia que segundo os estudos montaram uma árvore filogenética alguns segundos mais rápido. <br>

<div><div class="h5">
<br><div class="gmail_quote">2012/4/23 Aureliano Guedes <span dir="ltr"><<a href="mailto:guedes_1000@hotmail.com" target="_blank">guedes_1000@hotmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">





<div><div dir="ltr">
Sim, não me excluo dessa massificação, mesmo porque eu mesmo me inclui quando redigi a resposta. Mas se pegarmos todos que sabem escrever um "Ola Mundo" em alguma linguagem, e que não são dotados de um curso especifico na area de computação, pode observar que boa parte programa nas mesmas linguagens "modinha", como java e Delphi e C#, dentre ela Delphi que é bem conceituada, me pergunto por que elas. Mas pode observar que essa classe de programadores (ou POGramadores, eu use o termo que preferir) estabelecem um vinculo eterno apenas com uma linguagem, raramente aprende outras. Eu comecei por uma linguagem que demorei achar(fisicamente falando, ou melhor, fora da internet) alguem que conhecesse Perl a ponto de programar em Perl, logo vejo que não comecei por modinhas. Ainda, programo em Python tambem, comecei a estudar um pouco de C. Mas veja como são as coisas, eu, particularmente falando, me interessei e gostei da coisa de programar, sei que não sou nem de longe ruim (pois sou pessimo), mas tento fazer o possivel pra melhorar, e em 6 meses eu melhorei 200%, mas ainda esta milhas de distancia de ser bom o sufuciente. <br>


Acho que sim, pode fechar a thread.<br>Mas so devo corrigir uma coisa, Python é usada na bioinformatica porque precisamos de codigos que seja possivel serem editados, para isso temos um foco em duas linguagens script, Perl e Python, por Python ser completamente orientada a objetos, facilita a criação de codigos que tem rotinas que sempre são incluidas, Perl ainda continua pois os bioinformatas sabem que é possivel criar objetos tambem, Python entrou porque acham que a linguagem é mais clara que Perl (particularmente eu descordo, mas é minha opinião).<br>


<br><div><div></div><hr>From: <a href="mailto:bruno.buss@gmail.com" target="_blank">bruno.buss@gmail.com</a><br>Date: Mon, 23 Apr 2012 18:09:12 -0300<div><br>To: <a href="mailto:rio-pm@pm.org" target="_blank">rio-pm@pm.org</a><br>


Subject: Re: [Rio-pm] Perl em desuso??<br><br></div><div><div><div><div>2012/4/23 Aureliano Guedes <span dir="ltr"><<a href="mailto:guedes_1000@hotmail.com" target="_blank">guedes_1000@hotmail.com</a>></span><br>
<blockquote style="border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">




<div><div dir="ltr">
Vou defender um pouco Python. Apesar de achar chato tudo ter que ser objeto e achar frescura o esse negocio de identação, <br>é uma linguagem com grande desempenho quando falamos de calculos, por isso muito ultilizada na bioinformatica,</div>




</div></blockquote><div><br></div><div>Não, ela é utilizada na bioinformática por ser fácil e ter um desempenho razoável.</div><div>Se somente um "grande desempenho com cálculos" fosse necessário, todos em bioinformática programariam em assembly.</div>




<div> </div><blockquote style="border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div dir="ltr">o fato do google<br>ter apostado nessa linguagem coopera muito com o crescimento dela, e a comunidade python é empenhada, mas isso não tira o fato de eu <br>




achar "modinha", quando falo que caiu na modinha não quero desmerecer a lingugagem e sim a massificação de programadores.</div></div></blockquote><div><br></div><div>Essa é a mesma massificação que permite que *você* consiga programar. Sim *você*.</div>




<div>*Você* que nunca estudou formalmente computação, que não tem conhecimentos básicos sólidos de arquitetura, algoritmos, linguagens de programação, join(',', @outras_materias_de_computacao).</div><div>*Você* que é formado em outra área, mas é capaz de aprender a programar para adiantar sua vida, já que temos a disposição máquinas com muitos recursos totalmente sub-utilizadas.</div>




<div>*Você* que pega um livro qualquer sobre uma linguagem qualquer e depois de alguns poucos dias se diz programador (mesmo iniciante). Estou pra ver o dia que eu sair com uma faca, rasgando pessoas pela rua se elas vão me chamar de médico ou cirurgião.</div>




<div><br></div><div>*Você* é o fruto dessa "massificação de programadores". *Você* faz parte integral dela.</div><div>A menos que você esteja utilizando um dos argumentos mais sem sentido (ou com uma lógica tão bonita e delicada que eu não consigo notar), não fale contra o seu próprio grupo ;)</div>




<div><br></div><div>Desculpe pelo "reality check" ;)</div><div><br></div><div>Graças a "massificação dos programadores", acabamos por ver códigos macarrônicos, sem sentido, etc. Mas ao mesmo tempo, la no fundo, nos sentimos felizes que outras pessoas estão descobrindo essa atividade que nos da tanto prazer ;)</div>




<div><br></div><div> </div><blockquote style="border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div dir="ltr">Talvez esteja relacionado<br>a: "tem emprego". Mas um programador no Brasil deve escolher a linguagem de acordo com a disponibilidade de emprego, assim como o vestibulando escolhe de acordo<br>




com o curso que da mais dinheiro (medicina, direito, engenharia civil),</div></div></blockquote><div><br></div><div>Quem escolhe curso superior porque "da mais dinheiro" não tem o mínimo conceito da minha parte.</div>




<div><br></div><div>Como o Breno disse... programador *bom* em [qualquer linguagem], tem emprego garantido. Até porque programador bom, dificilmente fica preso em alguma linguagem...</div><div><br></div><div> </div><blockquote style="border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">




<div><div dir="ltr"> eu mesmo nunca vi oferta de emprego para programador em C, uma vez na minha vida vi ofertar para C++.<br></div></div></blockquote><div><br></div><div>Você está olhando nos lugares errados, como já disseram ;)</div>




<div> </div><blockquote style="border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div dir="ltr">Agora a massificação do programador ("vou programar na mesma linguagem da galera") não deve ser descartado, pois é igual ver Big Brother, isso atinge não programadores experientes,<br>




mas sim novatos (assim como eu, mas eu vim de outro ambiente, vim das biologicas).<br></div></div></blockquote><div><br></div><div>Viu como você faz parte desse movimento todo que você se diz contra? :)</div><div> </div>



<blockquote style="border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<div><div dir="ltr"><br>Quanto a Ruby, continuo achando que e uma linguagem criada de certa forma para competir com Perl, as caracteristicas da linguagem remetem a isso, desde a sintaxe,<br>so que uma tentativa frustada, desculpem-me mas "o programador Ruby programa em Perl 2.0 e não sabe, quando descobre migra para Python (mas aprende whitespace primeiro)".<br>




</div></div></blockquote><div><br></div><div>1) Python, PHP e Ruby são "filhotes" de Perl. Até onde sei, isso nunca foi escondido.</div><div>2) Se Ruby é o Perl 2.0, então deve ser ruim mesmo porque o Perl já está no 5.14 =P</div>




<div> </div><div>[ ]'s</div></div>-- <br>Bruno C. Buss<br><a href="http://www.brunobuss.net" target="_blank">http://www.brunobuss.net</a><br>
</div>
<br></div></div><div>_______________________________________________
Rio-pm mailing list
<a href="mailto:Rio-pm@pm.org" target="_blank">Rio-pm@pm.org</a>
<a href="http://mail.pm.org/mailman/listinfo/rio-pm" target="_blank">http://mail.pm.org/mailman/listinfo/rio-pm</a></div></div>                                       </div></div>
<br>_______________________________________________<br>
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<a href="mailto:Rio-pm@pm.org" target="_blank">Rio-pm@pm.org</a><br>
<a href="http://mail.pm.org/mailman/listinfo/rio-pm" target="_blank">http://mail.pm.org/mailman/listinfo/rio-pm</a><br></blockquote></div><br><br clear="all"><br></div></div><div class="im">-- <br><div style="font-family:'Lucida Grande',Geneva,Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;line-height:21px">


<span style="font-family:arial;line-height:normal"><span style="font-family:sans-serif;line-height:19px"><b></b></span></span></div><div style="font-family:tahoma,sans-serif;line-height:21px"><div>
<span style="font-size:13px;line-height:21px"><div><span style="font-size:13px;line-height:21px">.: Inteligência Coletiva :.</span></div>Uma
 inteligência distribuída por toda parte: tal é o nosso axioma inicial. 
Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na 
humanidade’. (</span><span style="font-size:13px;line-height:21px">Pierre Lévy)</span>
</div></div><div><a href="http://www.bioinfopop.ufv.br" target="_blank">www.bioinfopop.ufv.br</a><br><span style="font-family:tahoma,sans-serif"></span></div><div style="display:inline"></div><br>
</div></div>
<br>_______________________________________________<br>
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