Nilson:<br><br>Adorei esse email, o melhor foi a propaganda, parecia até site de nerds a procura de casamento, brincadeirinha!!! hehehe<br><br>Mas não tiro sua razão, e como disse anteriormente, muito bem fundamentada, o que nos leva a pensar em que momento deve existir um preparo para ambos os sexos, e esteriótipos =) Acredita estar falando justamente na questão do preparo e formação, se utilizarmos as informações do "Instituto de Pesquisa Nilson Santos F. Jr.", que para mim tem grande credibilidade, vamos concluir que o momento crucial na preparação de uma pessoa, estaria entre 10-17 anos, nos levando a educação primária e secundária, e que neste momento precisam de atividades que motivem a concentração e determinação, e que o esporte pode servir como ferramenta para isso, nos levando a importância de aulas de educação física, porém não se pode pensar em produzir apenas nerds esportitas, precisamos pensar em desenvolver a pessoas completamente, oferecer uma formação que não crie novos rótulos e/ou mitos.<br>
<br><div class="gmail_quote">2009/9/2 Nilson Santos Figueiredo Jr. <span dir="ltr"><<a href="mailto:acid06@gmail.com">acid06@gmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
2009/9/2 Cristina Amazonas <<a href="mailto:cristina_amazonas@yahoo.com.br">cristina_amazonas@yahoo.com.br</a>>:<br>
<div class="im">> Minha turma de faculdade era mista, nao tinha mais homens ou mulheres, ou<br>
> gente mais feia ou bonita. Acho q este "mito" das ciencias exatas furada,<br>
> talvez um pouco na Engenharia (?) ou no software basico ... hummm mas será<br>
> mesmo ?<br>
<br>
</div>Oi Cristina,<br>
<br>
Depois de passar quase 5 anos do curso de Ciência da Computação da<br>
UFMG, eu posso dizer com certeza que não é mito. Os homens que cursam<br>
Ciência da Computação definitivamente são considerados "abaixo da<br>
média" pelas mulheres (normalmente com umas 2 ou 3 exceções por<br>
turma). Estranhamente, o mesmo não acontece com os cursos de<br>
Engenharia mais difíceis (como Elétrica e Automação).<br>
<br>
Se eu sou homem, como eu saberia disso? Bem, eu já fiz esse tipo de<br>
pesquisa com minha namorada. ;-)<br>
<br>
Mas mesmo sendo homem dá pra notar coisas como: pessoal de engenharia<br>
costuma andar mais arrumado e, não sei exatamente por que, a média de<br>
altura é maior (quando fazia alguma matéria em uma turma de<br>
engenharia, como só tenho 1,75m, tinha dificuldades pra ver o quadro,<br>
coisa que não acontecia com turmas de computação).<br>
<br>
Enfim, apenas curiosidades...<br>
<div class="im"><br>
> Me parece o mesmo mito de q todo cara inteligente é nerd, braquelo, fracote,<br>
> nao faz nada da vida, nao vai a festas, nao sabe dançar, odeia esportes ...<br>
> será ? vcs sao assim ??<br>
<br>
</div>Eu sou nerd, branquelo, peso só uns 60kg, não sei dançar e eu só gosto<br>
de *assistir* futebol. Serve? ;-)<br>
Mas eu gosto sair (já gostei mais no passado). Então eu sou "quase" assim.<br>
<br>
Muitos dos que estudaram comigo também eram assim. E alguns não eram.<br>
Como sou de MG, o "branquelo" realmente era mais raro, mas os outros<br>
aspectos do estereótipo estavam presentes.<br>
<br>
Mas enfim, como eu disse na mensagem anterior: uma segunda categoria<br>
de pessoas de exatas são aqueles que eram mais "nerds" até uma certa,<br>
mas depois de uma certa idade na adolescência a testosterona que<br>
ajudou a gostar de exatas (facilita concentração), serviu pra alguma<br>
coisa. Aí eles passaram a tirar notas boas e fazer sucesso com as<br>
mulheres (alguns até demoram um tempo pra perceber a mudança hehe).<br>
<br>
Mas eu sou o nerd tradicional mesmo e estou feliz assim. ;-)<br>
<div class="im"><br>
> O q me parece é q a sociedade tem alguns mitos e preconceitos. Eu fui<br>
> atleta, nadadora. Campea e recordista brasileira juvenil. "A ninfeta" de<br>
> corpao, nunca fui masculinizada. Parei de nadar aos 16 anos e engordei uns<br>
> 25kg. Dai cheguei na faculdade gordinha e era "a gênia". Aos 21 anos cansei<br>
> de pensar, larguei tudo e fui morar em Londres, ainda uns 15kg gordinha.<br>
> Bastou pegar um vôo de 11h q me transformei da "gênia gorda" a "brasileira<br>
> sexy".<br>
<br>
</div>Pelo que você descreveu, daria pra tirar várias conclusões.<br>
<br>
Primeiramente, o esporte provavelmente te ajudou a conseguir ter<br>
concentração e determinação, o que é fundamental para o estudo de<br>
ciências exatas em geral.<br>
<br>
Segundo, poderia-se levantar a hipótese que você tem um nível de<br>
testosterona ligeiramente maior que o usual para mulheres. Pouco o<br>
suficiente pra não te deixar "masculinizada", mas que te dava alguma<br>
vantagem tanto nos esportes, quanto no aspecto físico em geral, quanto<br>
nos aspecto de concentração e foco em geral (que leva às exatas).<br>
<br>
Por fim, você pode ser simplesmente um ponto fora da curva.<br>
<br>
Mas eu acho que foi o esporte mesmo. Provavelmente, para ser<br>
recordista brasileira juvenil, você deveria treinar bastante, o que te<br>
manteve longe o suficiente das coisas "mundanas" no momento certo da<br>
vida - a idade que você cita, 16 anos, bate exatamente com a hipótese<br>
que levantei no email anterior.<br>
<br>
Depois que seu cérebro já foi "ligado" de um jeito, você pode ir fazer<br>
o que quiser da vida, o funcionamento já vai estar definido. O que eu<br>
acredito é que tem um momento crucial em algum ponto variável entre os<br>
10-17 anos que é o momento decisivo pra maioria das pessoas. Mas isso<br>
vem diretamente do "Instituto de Pesquisa Nilson Santos F. Jr." - é<br>
apenas minha opinião pessoal.<br>
<div><div></div><div class="h5"><br>
-Nilson Santos F. Jr.<br>
_______________________________________________<br>
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<br>
</div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br>Marco Lima<br><a href="mailto:braun.lima@gmail.com">braun.lima@gmail.com</a><br><br>"Ter acesso ao conhecimento é um dever de todos; transmitir conhecimento é um dever de quem tem."<br>
<br>"Na visão do hacker, o sentido da vida está em dedicar-se a uma paixão. Esta paixão é, na realidade, uma atividade significativa, inspiradora e prazerosa para o indivíduo, seja ela rotulada como "trabalho" ou como "diversão." <br>
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