Gostei!<br><br>Não ache que as Favelas do Rio têm histórias diferentes, mas começaram na época do Império, que não queria se responsabilizar por soldados que retornaram de guerras como foi o caso de Canudos, ou pelo escravos que foram libertados, e como a Monarquia e Burguesia não queriam conviver com eles, isolaram socialmente essas pessoas em Favelas, na França a monarquia fazia o mesmo, colacando eles fora dos muros da cidade. Só que nós trocamos a Monarquia por Militares, que continuaram a isolar socialmente essas pessoas, mas tinham que ter eles por perto, como até hoje é preciso, já que ninguem quer dirigir transporte publico, limpar ruas e casas, fazer os trabalhos chamados de "sub-empregos".<br>
<br>Mas eles não esperavam que com o isolamento social, fosse criado um reduto com acesso dificultado, motivando um ambiente ideal para criminalidade, já que ninguem ligava para o que acontecia lá dentro, já que lá é a Favela! Mas porque se preocupar com a Favela, ela não vai continuar sempre a ser Favela? até mesmo as que já se tornaram Bairros, ainda são apontadas como Favelas. Por isso não devemos nos preocupar, devemos continuar isolando socialmente esses lugares, e cada vez mais torná-los impentráveis, mas não para a polícia, e sim para as pessoas que têm medo de pegar um rua errada e parar em um Favela.<br>
<br>Sendo assim acho que devemos nos preocupar com os Bairros, porque é neles que o problema existe, onde estão os grandes traficantes, onde a violência é até maior, porque se você quer ser agredido ou até morto, pode ir em um da Discotecas ou Boates que existem nos Bairros do Rio. Mas não são moradores das Favelas que você vai encontrar roupando, traficando, agredindo as pessoas ou até matando, são sim os moradores dos Bairros, moradores de casas bonitas, de apartamentos luxuosos, que vivem em bairros onde ninguem pensa duas vezes em passar, que ninguem precisa de mapa para localizar, pois não terá problema se passar de carro por lá.<br>
<br>Vou dar um exemplo para ilustar. Muitos sabem que morrei em Portugal alguns anos, e não ache que não existe Favela lá, existe! e existe mutias que são exatamento o é definido o termo, casa de latas, papelão, madeira, sem saneamento, nenhuma infraestrutura, e posso dizer para vocês, não é lá que está a violênica, o tráfico de drogas e a criminalidade, isso tudo você vai encontrar nas Ruas mais movimentadas da Cidade, onde você encontra todos os bares e restaurantes, no "point" da noite, e é no meio da rua, na esquinas que você encontra as "bocas" de drogas. Por isso lá não existe essa associação a Favela como existe no Rio de Janeiro.<br>
<br>Mas concordo que não adianta ficar chorando, pela merda que já foi feita, o negócio e tomar atitude e tentar mudar isso, e começa por sua cabeça, tomando a decisão de acabar com o isolamento social que existe, e passar a ver a Favela de outra forma, mais como um movimento cultural e comunitário, do que uma região isolada por conta da criminalidade e violência, começar a perceber que o próprio reconhecimento com Bairro, faz com que as barreiras desse isolamento começem a ser derrubadas, e que os moradores desses lugares possam começar cada vez mais a sentir moradores da cidade. Quanto ao termo Favela, devemos ter orgulho disso como um movimento cultural, comunitário e quem sabe até social e não como uma cerca elétrica que isola tudo aquilo que temos medo.<br>
<br><div class="gmail_quote">2009/2/11 Blabos de Blebe <span dir="ltr"><<a href="mailto:blabos@gmail.com">blabos@gmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Tem um caso curioso sobre vila velha e favelas.<br>
<br>
Há alguns anos atrás, um determinado candidato a prefeito (que eu não<br>
preciso citar nomes, certo capixabas?) trouxe de um lugar que eu<br>
também não vou citar (pois poderia ter sido de qualquer, um) um<br>
amontoado de famílias com promessas de empregos, se ele fosse eleito.<br>
<br>
Aconteceu que eles foram alojados nas redondezas da Grande Cobilândia,<br>
em terrenos invadidos no meio de um brejo (pântano, para quem joga<br>
Magic), sem a menor condição de dignidade humana.<br>
<br>
Um dos "bairros" (pq favela só tem no rio, né) ficou conhecido como<br>
"Invasão". Isso mesmo, foi batizado de Invasão.<br>
<br>
Resultado, o tal candidato virou prefeito e deixou o pepino para os<br>
prefeitos seguintes.<br>
Hoje já tem até igreja e pracinha lá, mas vejam bem, o cara pra ser<br>
eleito importou bairros inteiros de outro estado.<br>
<br>
Chorar e fazer mimimi, não adiantaria nada. O que a população,<br>
consciente ou movida pela necessidade fez foi pressionar os políticos<br>
da cidade e forçar a urbanização e regularização do lugar.<br>
<br>
Sim, a criação da favela aumentou o índice de criminalidade da região,<br>
mas depois com a urbanização e geração de empregos, a situação foi se<br>
normalizando.<br>
<br>
A lição que fica é: na hora que a água bateu na bunda dos moradores<br>
antigos, e os polítios não estavam fazendo nada de boa vontade, a<br>
galera tratou de aprender a nadar e botar os gravatinhas na linha.<br>
<br>
...<br>
<br>
É claro que é uma sacanagem mostrar só "favela" no rio, mas fazer<br>
beicinho, não vai resolver. Se realmente incomoda, faça algo sério<br>
quanto a isso.<br>
<br>
<br>
<br>
2009/2/11 Henrique Rabelo de Andrade <<a href="mailto:henrique.andrade@uniriotec.br">henrique.andrade@uniriotec.br</a>>:<br>
<div><div></div><div class="Wj3C7c">> "Votar direito" "votar direito"... muito se fala disso... eu particularmente<br>
> não votei no primeiro turno das últimas eleições para prefeito por não ter<br>
> encontrado nenhuma opção que eu acreditasse.<br>
><br>
> E agora? O que fazer? Será que realmente algum deles irá resolver alguma<br>
> coisa? Essa máquina curupta do estado não está viciada? Temos que ficar<br>
> passivos por 4 anos esperando a próxima eleição e depois lamentar por mais 4<br>
> que o governo não resolveu nada?<br>
><br>
> sei não...<br>
><br>
><br>
><br>
> --<br>
> Henrique Rabelo de Andrade<br>
><br>
><br>
> 2009/2/11 Joao Gabriel <<a href="mailto:jamorreu@gmail.com">jamorreu@gmail.com</a>><br>
>><br>
>> 2009/2/11 Marco Lima <<a href="mailto:braun.lima@gmail.com">braun.lima@gmail.com</a>>:<br>
>> > Meu Amigo se Vitória e Vila Velha não têm Favela, então o Rio também não<br>
>> > têm!!! Porque o que estão denominando Favela, na verdade é a mesma coisa<br>
>> > dos<br>
>> > Bairros probres que existem ai !!!<br>
>><br>
>> Eu não falei isso.<br>
>><br>
>><br>
>><br>
>><br>
>> > mas se um Bairro carente não têm condição de manter a aparência, por<br>
>> > falta de condições finaceiras, o governo vai lá e faz isso, > questão de<br>
>> > urbanismo, e o Rio vem tentando fazer isso, e já até fez muito.<br>
>><br>
>> Ah claro. Muito pouco né?<br>
>><br>
>> Caso contrário iria ter mais locais bonitinhos pros turistas gringos<br>
>> visitar e você não iria ficar nervoso pq tudo é chamado de favela e<br>
>> esse blábláblá todo.<br>
>><br>
>> Poe uma coisa na cabeça: se você acha que a denominação ta errada,<br>
>> vote direito, influencie pessoas a votarem corretamente para que<br>
>> tenham estudo e quando chegar em um patamar aceitavel de educação,<br>
>> quem cede os mapas p/ o Google vai olhar e ver: "hmmm, favela é favela<br>
>> e bairro é bairro".<br>
>><br>
>><br>
>> E se sua intenção é mostrar os pontos bonitos do RJ para turistas, eu<br>
>> sugiro fortemente que você também avise-os dos pontos feios,<br>
>> criminalidade etc pois nem tudo é perfeito igual vc queria que o<br>
>> Google Maps fosse.<br>
>><br>
>> --<br>
>> João Gabriel C. Laass<br>
>> _______________________________________________<br>
>> Rio-pm mailing list<br>
>> <a href="mailto:Rio-pm@pm.org">Rio-pm@pm.org</a><br>
>> <a href="http://mail.pm.org/mailman/listinfo/rio-pm" target="_blank">http://mail.pm.org/mailman/listinfo/rio-pm</a><br>
><br>
><br>
> _______________________________________________<br>
> Rio-pm mailing list<br>
> <a href="mailto:Rio-pm@pm.org">Rio-pm@pm.org</a><br>
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_______________________________________________<br>
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</div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br><br>Marco Lima<br><a href="mailto:braun.lima@gmail.com">braun.lima@gmail.com</a><br><br>"Ter acesso ao conhecimento é um dever de todos; transmitir conhecimento é um dever de quem tem."<br>
<br>"Na visão do hacker, o sentido da vida está em dedicar-se a uma paixão. Esta paixão é, na realidade, uma atividade significativa, inspiradora e prazerosa para o indivíduo, seja ela rotulada como "trabalho" ou como "diversão." <br>