[Rio-pm] drive em Perl [OT++]

Marcio Ferreira marciodesouzaferreira em gmail.com
Sexta Fevereiro 24 17:29:50 PST 2012


Nossa! Olha tamanho da thread de empreagada doméstica. Hahahaha

Prossionaldolar++
On Feb 24, 2012 10:38 PM, "Ole Peter Smith" <ole.ufg at gmail.com> wrote:

> Nilson
>
> Concordo parcialmente com vc. Mas uma vez escutei um gringo no Rio,
> dizendo perjorativamente: 'Ah, nao gosto de pobreza..'. Hm, para evitar que
> pessoas trabalham em ocupacoes  inutis, a sociedade precisa providenciar
> ocupacoes alternativas - e viaveis. Isto e a proposta ineretne do
> ecoturismo, por exemplo: fazer viavel a cidadado mudar de atitude/profissao.
>
> Penso do comunismo/socialismo como penso da cristianismo (e um monte de
> outras religioes): a ideia e linda, mas sua historia.... o fim jamais
> defendera o meio! Fazer 'bom' com  meios violentos e retroceder.
>
> O desafio da sociedade, e (atraves da inovacao e tecnologia) fazer esses
> servicos superfluos, sem deixar estas pessoas desempregadas/desmaparadas.
> Conseguir, idealmente, sempre mais prosperidade para a populacao toda.
> Gandhi sempre vivera atraves das sua frases sublimas, por exemplo:' Uma
> civilizacao sera avaliada atraves de jeito que trata suas minorias'. Nao
> sei se estou simplificando, mas pra me: a alma do pensamento livre.
>
> 0le
>
> 2012/2/24 Nilson Santos Figueiredo Jr. <acid06 at gmail.com>
>
>> On Fri, Feb 24, 2012 at 5:44 PM, Andre Carneiro
>> <andregarciacarneiro at gmail.com> wrote:
>> > Ah, esses pseudo-comunistas... Gostaria de ver uma faxineira ganhando o
>> > mesmo que você, ou um médico, ou um engenheiro, ou alguém que investiu
>> anos
>> > de estudo e milhares e milhares de 'dinheiro', seja em qualquer moeda .
>>>> > sim vamos ver se vc acha tão 'necessário' assim. Pediria ao Stan para
>> te dar
>> > uma aula sobre isso, mas acho que seria abusar da paciência dele.
>>
>> É até engraçado você falar isso, se você me conhecesse melhor saberia
>> que eu estou bem longe de ser pseudo-comunista ou qualquer coisa
>> relacionada à esquerda.
>> Na verdade sou totalmente contra qualquer tipo de comunismo/socialismo
>> e sou a pessoa que mais crê no poder do capitalismo que eu conheça.
>>
>> Eu não tenho nenhum problema com outras pessoas ganhando o mesmo tanto
>> (ou mais) que eu. Como bom capitalista, acredito que os salários são
>> determinados pelo mercado e se tiver programador sobrando e faxineira
>> faltando, nada mais lógico que uma faxineira ganhar mais que um
>> programador (ou qualquer outra profissão).
>>
>> O que acredito é que, atualmente, existe muita capacidade humana
>> desperdiçada em trabalhos completamente inúteis e que não trazem
>> progresso à sociedade, exemplo: trocador de ônibus, porteiro de
>> prédio, ascensorista de elevador, "guardador" de carro, etc. Isso é
>> desperdício e são funções que não deveriam existir. É um atraso pra
>> sociedade e pras próprias vidas das pessoas.
>>
>> Contudo, essas funções só serão eliminadas quando o mercado as tornar
>> inviáveis, através de um aumento salarial. Caso contrário, vale mais à
>> pena pagar pouco pra ter uma pessoa fazendo esses serviços do que
>> pensar numa melhor solução.
>>
>> > Eliminação do seu 'gap social' não ocorreu em nenhuma parte do mundo,
>> pelo
>> > que eu saiba(menos ainda em países comunistas, tão pouco está
>> acontecendo no
>> > Brasil). O que ocorreu foi que a mão-de-obra para fazer esses serviços
>> que
>> > literalmente NINGUÉM queria fazer, e ficou absurdamente caro. E por isso
>> > começou-se a importar mão-de-obra barata, ou seja, de países
>> > subdesenvolvidos(até então), como o Brasil, México, Porto Rico,
>> Cuba(eheheh)
>> > etc. E nos países comunistas a classe burguesa apenas mudou dos nobres,
>> > comerciantes ricos, aristocratas anti-comunismo, para os políticos,
>> > revolucionários da alta cúpula do partido comunista, mas continuou a
>> mesma
>> > palhaçada, e até pior! O fim do 'gap' social ocorreu apenas para as
>> pessoas
>> > comuns do 'baixo clero' da sociedade, ou seja, quem não tinha poder e/ou
>> > dinheiro suficiente para acompanhar. Agora pergunte a qualquer médico
>> russo
>> > que viveu essa época se ele achava legal ganhar a mesma coisa que o
>> > lixeiro(só um exemplo).
>>
>> Como eu disse, pouco me interessa o que aconteceu nos países
>> comunistas, uma vez que o comunismo é um sistema fadado ao fracasso e
>> desperdício de recursos. É um milagre Cuba não ter se implodido até
>> hoje, a população de lá deve ser muito "mansa" pra não ter feito
>> nenhuma revolução...
>>
>> Vai olhar quanto ganha, por exemplo, um trabalhador de construção
>> civil em países como EUA, Canadá ou Austrália (que são exemplos que
>> conheço mais de perto). Ganham mais que um desenvolvedor de software
>> recém-formado - e é assim que tem que ser, está certo isso. Em
>> comparação, um trabalhador de construção civil lá é 2-3x mais
>> produtivo do que um daqui, tanto pelos métodos de construção que são
>> mais modernos quanto por outros fatores. O que não faz sentido é o
>> pedreiro daqui continuar nessa tosqueira que é a construção civil por
>> aqui querendo ganhar o tanto que ganham lá fora.
>>
>> Aliás, o correto teria sido eu dizer que deve ocorrer uma redução do
>> gap social, não uma eliminação.
>>
>> > A minha intenção não é desprezar profissão alguma, só não acho justo
>> dizer
>> > que 'certas profissões' estão 'super valoriazadas', quando na verdade
>> essa
>> > galera tá ganhando próximo de algumas categorias onde o esforço e
>> dinheiro
>> > são mais exigidos, trabalhando MENOS. E acho que essa história de
>> > 'importância na sociedade' é absolutamente ridícula e sem sentido.
>>
>> Veja bem, não existem profissões super-valorizadas no Brasil, existem
>> profissões sub-valorizadas. O salário dos desenvolvedores não deve
>> cair, da faxineira é que deve subir. Esse tipo de coisa é possível
>> aumentando a eficiência do sistema, que aqui no Brasil é muito baixa.
>>
>> > E na boa, raríssimos são os profissionais de qualidade considerável
>> fazendo
>> > esses serviços no Brasil. Em 'via de regra' cobram caro e são PÉSSIMOS!
>> E
>> > falo por experiência própria de anos precisando desses caras, me dando
>> bem
>> > pouquíssimas vezes e me ferrando na maioria das vezes. Gostaria muito
>> que
>> > com a 'equalização social e financeira' viesse junto com regularização
>> de
>> > todas essas categorias de emprego, assim como capacitação profissional,
>> para
>> > que não comecemos a importar mão-de-obra para isso. Pensando no Brasil
>> que
>> > eu conheço, acho pouco provável.
>>
>> Talvez você tenha azar. Ou eu tive sorte, não sei.
>> Eu tive problemas pouquíssimas vezes e todos os problemas ocorreram em
>> outros tempos, há muitos anos atrás.
>>
>> -Nilson
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