[Rio-pm] Planejamento Rio-PM 2011

Blabos de Blebe blabos em gmail.com
Sexta Novembro 19 18:46:25 PST 2010


Um líder não precisa de um título, ou um letreiro pra colocar na porta
avisando "Aqui tem um líder".

Em sociedades organizadas, lideranças emergem, não precisam ser
escolhidas, apontadas ou nomeadas.

Existem coisas muito mais importantes pra se preocupar do que
Encontros Sociais e tradições exdrúxulas.

Quando em 2009 nós entramos na barca furada que foi organizar o YAPC,
e afundamos juntos (lembram?, eu lembro), a proposta era que o foco
deixasse de ser "brincar de hacker" e passasse a ser "colocar Perl em
posição de destaque no cenário nacional".

Naquele evento, lideranças emergiram, sem que ninguém tivesse que
nomear ninguém.

Aliás, me lembro bem que quem se comprometeu a organizar o YAPC pulou
fora, deixando a bucha para os trouxas aqui. Tradição boa essa hein!?

Aliás a gente patrocinou o YAPC acreditando que nos eventos seguintes,
que seriam organizados com antecedência, veríamos o retorno pra
comunidade. Cadê?

Teríamos eventos sérios que bancariam a passagem e hospedagem de
palestrantes, etc, etc. Cadê?

Olha gente, me desculpem, mas, se a Rio.pm perder o foco apenas pra
nomear um [ponha aqui o seu título favorito] e começar com essa
putaria de politicagem ao invés de fazer um planejamento sério, eu to
fora, e faço questão de deixar claro onde eu pisar, que não tenho mais
nada a ver com ela.

Não tenho tempo pra isso.

Abraços

2010/11/19 Marco Lima <braun.lima em gmail.com>:
> João!
>
> Eh isso ai, a idéia é essa, acho que organizar não quer dizer mudar! como
> acho fundamental a imagem do líder mas como o João colocou ... Líder é todo
> aquele que cativa, interage e incentiva ...
>
>
>
> Marco Lima
> braun.lima em gmail.com
> im:mago em jabber-br.org
>
> Register Linux User #355235
> Slackware Linux, for the subgenius
>
> "Ter acesso ao conhecimento é um dever de todos; transmitir conhecimento é
> um dever de quem tem."
>
> "Na visão do hacker, o sentido da vida está em dedicar-se a uma paixão. Esta
> paixão é, na realidade, uma atividade significativa, inspiradora e prazerosa
> para o indivíduo, seja ela rotulada como "trabalho" ou como "diversão."
>
> "Ninguém é tão grande que não possa aprender, e nem tão pequeno que não
> possa ensinar"
>
>
>
> Em 19 de novembro de 2010 17:16, João C. Coutinho <jc em joaocoutinho.com.br>
> escreveu:
>>
>> Concordo em parte com cada um de vocês (as diferenças fazem a beleza
>> da sociedade!).
>> A paixão nos move (e não podemos perdê-la), e a organização (que
>> também precisamos desenvolver) nos direciona e ajuda a ter melhor
>> desempenho. Juntas, temos estímulo para ir em frente, já que estaremos
>> fazendo algo que nos dá prazer e vendo bons resultados (já tivemos
>> alguns grandes motivos de orgulho e com certeza, com planejamento e
>> engajados, teremos ainda mais).
>> Apoio as ideias de montar um cronograma, definir o que cada um pode e
>> gostaria de fazer, planejar ações (palestras de evangelização,
>> workshops, cursos, etc.) e o que mais a comunidade decidir.
>> Não acho que o líder seja um salvador, messias, superman ou <coloque
>> qualquer expectativa aqui>. Se for um centralizador (a imagem de um
>> switch me veio à mente), estiver atento ao que estiver sendo feito (ou
>> ao que estiver pendente), motivar e estimular a participação dos
>> membros, já tá de bom tamanho. Nenhum líder faz nada sozinho e os
>> resultados não são dele; são da comunidade. (Caso contrário, seria um
>> chefe! :-p)
>> my $cents = 2;
>> [ ]'s,
>> João
>>
>> On 19/11/2010, Marco Lima <braun.lima em gmail.com> wrote:
>> > Nuba:
>> >
>> > Você esquece antes de tudo que o grupo faz parte de algo maior que são
>> > Perl
>> > Mongers e antes de qualquer projeto bem elaborado para o grupo existe a
>> > característica fundamental de um grupo Perl Mongers, que é a existencia
>> > de
>> > um líder e até mesmo a figura dos gurus, e uma regra mais do que antiga
>> > no
>> > Rio.pm e que já se tornou até tradição, á a nomeação de um líder a cada
>> > 2
>> > anos.
>> >
>> > Mesmo não concordando com você com relacão a imagem de um líder porque
>> > até
>> > mesmo organizações anarquista não eliminam a imagem de um orientador, é
>> > lógico não a imagem de ditador que você fez com que o Líder parecer.
>> >
>> > Eu apoio que a ações podem ser mais organizadas e menos "apaixonada" **,
>> > porém isso não implica em descaracterizar o Grupo, que pretence ao algo
>> > maior e já estruturado .
>> >
>> > Lembre que Rio.pm é um grupo dos Perl Mongers, que pertence a comunidade
>> > Perl, mas não é a comunidade, por isso a existencia de Associações e
>> > outras
>> > formas de organização. E que vem desenvolvendo seu papel a muitos anos,
>> > e já
>> > vi muita coisa se concretizar, até condecoração o grupo recebeu, já
>> > conseguiu realizar diversos eventos, enfim. Agora eu pergunto o nosso
>> > modelo
>> > é tão ruim assim que precismos mudar???
>> >
>> >
>> >
>> > ** Ações Apaixonadas: Não pensadas, motivadas por um sentimento
>> > expontâneo
>> > que nos leva a fazer coisas que não fariamos normalmente.
>> >
>> >
>> >
>> > Marco Lima
>> > braun.lima em gmail.com
>> > im:mago em jabber-br.org <im%3Amago em jabber-br.org>
>> >
>> > Register Linux User #355235
>> > Slackware Linux, for the subgenius
>> >
>> > "Ter acesso ao conhecimento é um dever de todos; transmitir conhecimento
>> > é
>> > um dever de quem tem."
>> >
>> > "Na visão do hacker, o sentido da vida está em dedicar-se a uma paixão.
>> > Esta
>> > paixão é, na realidade, uma atividade significativa, inspiradora e
>> > prazerosa
>> > para o indivíduo, seja ela rotulada como "trabalho" ou como "diversão."
>> >
>> > "Ninguém é tão grande que não possa aprender, e nem tão pequeno que não
>> > possa ensinar"
>> >
>> >
>> >
>> > 2010/11/19 Nuba Princigalli <nuba em fastmail.fm>
>> >
>> >> ngo prazo, você precisaria de messias em série, o que é difícil, pois
>> >> cada
>> >> novo messias precisaria se caracterizar como tal, construindo uma
>> >> identidade
>> >> forte, via contraste (com a situação, afinal ele tem que salvar alguém
>> >> de
>> >> algo). Assim como o revolucionário, a figura do messias é inimiga da
>> >> continuidade de projetos de longo prazo em andamento. E apesar de toda
>> >> a
>> >> pose, um messias ainda é gente, e eventualmente pode pisar na bola e
>> >> cair
>> >> em
>> >> desgraça. E aí? Caem em desgraça também a comunidade e o projeto? C
>> >
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