[Rio-pm] hash como parametro

Solli Honorio shonorio em gmail.com
Quinta Julho 1 06:46:00 PDT 2010


2010/7/1 Andre Carneiro <andregarciacarneiro em gmail.com>

>
>
> 2010/7/1 Solli Honorio <shonorio em gmail.com>
>
>
>> Em 1 de julho de 2010 10:09, Solli Honorio <shonorio em gmail.com> escreveu:
>>
>>
>>> 2010/7/1 GmailPaqui <cpaqui em gmail.com>
>>>
>>>>  Caros, bom dia!
>>>>
>>>>
>>>> Se a passagem de parâmetros por referência é ruim, como proceder no caso
>>>> onde tenho dois parâmetros, um hash e um scalar, e o segundo parâmetro é
>>>> opcional?
>>>> Devo testar se hash está completo, pares de valor?
>>>>
>>>> --
>>>>  *Cleive Paqui*
>>>>
>>>>
>>>>
>>> Cleive,
>>>
>>> Como disse o Gabriel, não é ruim, só estamos extrapolando uma questão
>>> técnica. A passagem por referência é uma opção válida e está dentro (e muito
>>> utilizada) do estilo de programação Perl. O único cuidado que é preciso ter
>>> quando você passa o valor por referência é ter a consciência de que as
>>> alterações dos valores nestas referencias dentro da função resultará na
>>> alteração do valor fora da função.
>>>
>>> Dito isto, a tua pergunta permite a discussão da(s) boa(s) prática(s)
>>> para os parâmetros, e  eu achei que alguém iria abordar isto antes. Seguindo
>>> o PBP (Perl Best Practice - http://amzn.to/aDbCpR ) temos algumas
>>> recomendações sobre este assunto, sendo eles (não lembro de todos pois não
>>> estou com o PBP aqui agora) :
>>>
>>> * return - não misture interface de erro com interface de dados. Se você
>>> utilizar o return para erro, só utilize para isto. Se utilizar para retornar
>>> o resultado da função, utilize apenas para isto. NUNCA faça as duas coisas
>>> ao mesmo tempo (ou pelo mesmo canal);
>>>
>>> * parâmetros
>>> 1o. nunca manipule diretamente os valores através do $_[0], $_[1] ..., a
>>> menos que você realmente saiba o que está fazendo. E se você realmente
>>> souber, não fará isto numa programa sério. Além ter de alterar os valores
>>> originais, isto deixa o programa ilegível;
>>>
>>
> Traduzindo... assim que obter $_[0] , $_[1], ou mesmo $1, $2(oriundas de
> expressões regulares), trate de colocar numa variável declarada o mais
> rápido possível!
>
>
>>
>>> 2o. utilize a atribuição simples (sem passagem de referencia) apenas
>>> quando for utilizado até 2 parâmetros scalares ou apenas um parâmetro de
>>> grupo (hash ou array);
>>>
>>
> Eu já vi isso no PBP, mas acho discutível. No caso do meu trabalho,
> normalmente trabalho com alguns objetos relativamente grandes(estou falando
> de HTML::TreeBuilder::XPath). Nesse caso eu prefiro passar por referência
> para evitar a cópia desse objeto. Mas você tem razão ao dizer que tem que se
> tomar muito cuidado com o que se faz, depois que a função para qual se
> passou a referência termina, pois o objeto ainda estará ativo fora do escopo
> dessa função. Um exemplo que eu tenho sempre por aqui...
>
> <code>
>
> .
> .
> .
> my $tree = HTML::TreeBuilder::XPath->new_from_content($string);
> $self->treat_tree(\$tree);
> $tree = $tree->delete; # Isso aqui destroi o objeto !!!
>
> .
> .
> .
>
> sub treat_three {
>    my ($self, $tree) = @_;
>
>    my pedaco_de_html = ${$tree}->findnodes("/html//body/... ");
>
> .
> .
> .
>
> }
>
> </code>
>
>
> Solli, você acha esse tipo de coisa válida ou eu realmente deveria passar
> $tree sem a referência? Eu pessoalmente prefiro passar por referência como
> disse, para evitar a cópia do objeto, e também, para evitar que eu tivesse
> que destruir o objeto HTML::TreeBuilder::XPath duas vezes no caso(uma na
> função e outra fora dela). Por favor me dê sua opinião sobre esse caso.
>

Eu recomendo passagem por referência mesmo, a minha preocupação aqui nem é
desempenho e sim consumo de recurso. Sabemos que as linguagens dinâmicas não
gostam de liberar memória após o uso, então quando estou lidando com objetos
pesados eu gosto de utilizar referências para evitar problema com este
recurso.


>
>
>>
>>> 3o. é fortemente recomendado utilizar a técnica de "named arguments".
>>> Isto significa passar os argumentos através de uma hash, onde a tua função
>>> poderá saber se todos os argumentos obrigatórios estão presente.
>>>
>>> 4o. considere retornar o resultado de uma função via um argumento de
>>> referencia.
>>>
>>> Um exemplo, meu, para uma subrotina seria assim :
>>>
>>> <code>
>>>
>>> sub minha_rotina {
>>>   my %args = @_;
>>>
>>>   # verifica argumentos obrigatórios
>>>
>>>   for my $arg ( qw (arg1 arg3 arg4 ) ) {
>>>     die "Argumento $arg é obrigatório mas não foi informado" if ! exist
>>> $args{$arg};
>>>   }
>>>
>>>   ... faça alguma coisa com os argumentos ...
>>>
>>> }
>>>
>>> </code>
>>>
>>> Outras fontes sobre isto :
>>>
>>> http://www.perl.com/pub/a/2006/02/23/advanced_subroutines.html   (mas
>>> por favor, nunca utilize prototypes)
>>> http://perldesignpatterns.com/?NamedArguments
>>> http://www.devshed.com/c/a/Perl/Subroutines-in-Perl/3/
>>> http://www.cs.cf.ac.uk/Dave/PERL/node126.html
>>>
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