[Rio-pm] Manutenção de código (era: Primeiro Contato com a Lista PM-RIO)
Marcos Machado
listas em istf.com.br
Terça Setembro 18 05:55:25 PDT 2007
Marco A P D'Andrade escreveu:
> Claro que podem haver mais sugestões, mas vc produziu um código de
> facil manutenção, legivel! Parabens !!!
>
Que inveja!
Sério: eu compreendo que o profundo senso de liberdade do Perl talvez
seja o maior atrativo para os programadores brilhantes, mas chega um
momento na vida em que esse programador vai participar de uma equipe
onde seus colegas talvez não sejam tão brilhantes, que precisem de
algumas "pistas" para descobrir o que aquele código tão obscuro faz.
Eu conheço um programador Perl (não vou citar nomes para proteger os
inocentes - eu inclusive - mas vamos chamá-lo de Talibã) que produz
códigos que, se eu não tomar cuidado e mostrar para um outro programador
Perl menos experiente, este entrará em combustão espontânea. Eu tenho
quase certeza que isso acontece de verdade, pois de vez em quando ele me
mostra testes "one liner" enquanto estou desprevenido e sinto uma
queimação no estômago...
Além de pensar ao contrário (imaginem o Bizarro programando) o cara é
jogador de Golf. Custa botar um espaço em "for$var"? Ok, custa um byte.
Mas é só no fonte. Comentários, então, nem sombra! :) Pelo menos ele tem
uma ótima memória e lembra de tudo o que fez há mais de 20 minutos...
(not!) :P
É mais ou menos esse equilíbrio que estou tentando encontrar: até que
ponto devemos ter normas para o desenvolvimento de código legível e até
onde isso pode tirar a liberdade e o prazer do programador? Tenho
certeza de que isso acontece em todas as linguagens, mas nunca vi uma
que superasse o Perl, mais por conta do perfil de quem gosta da
linguagem do que da permissividade léxica.
[]s, MM
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