[Cascavel-pm] OFF: Revista Veja e o Software Livre

Nilson Santos Figueiredo Junior acid06 em gmail.com
Quinta Maio 18 10:23:40 PDT 2006


On 5/18/06, Luis Motta Campos <monsieur_champs em yahoo.com.br> wrote:
>    Infelizmente, a maior parte da população do Brasil lê e acredita
> nestas barbáries de imprensa marrom. Isto, em algumas partes do mundo,
> dá processo e eventualmente cassassão de registro do jornalista. Mas não
> aqui. Apenas em lugares onde a imprensa não é vendida e influenciada por
> lobbistas...

A população tem o direito de acreditar no que quiser. E, como um todo,
normalmente, vai acreditar na coisa mais burra possível (seja ela a
verdade ou não).

Um exemplo disso: até hoje a Intel tem 85-90% de market share e até
hoje muitos supostos conhecedores de tecnologia ainda acham que "AMD
esquenta muito". Muitas vezes, o que você lê em qualquer revista sobre
tecnologia vai citar a Intel como sendo a melhor. Na melhor das
hipóteses você vai achar algo falando que os processadores da AMD são
melhores para casa, mas para servidores a Intel possui melhores
alternativas, o que é algo mais errado ainda (para aplicações usuais
de servidores um Opteron chega a ter um desempenho várias vezes
superior a um Xeon equivalente, um Athlon 64 é bem melhor, mas não
passa de uns 40% melhor que um Pentium equivalente). Até mesmo em
livros sobre arquiteturas de computadores acadêmicos, quase sempre
verá sempre menções somente à Intel. No entanto, a Dell só vende Intel
e, quase como corolário disso, 85-90% do market share é da Intel.

As pessoa têm o direito de fazerem a pior escolha. E a existência de
um "registro de jornalista" é uma aberração. Quanto mais sua cassação.

>    Eu lamento muito ver este tipo de coisa acontecendo. Tenho vergonha
> do governo brasileiro, e tenho vergonha da imprensa brasileira, que
> permite que se escrevam barbáries de imprensa marrom como esta.

Você tem que ter vergonha do povo brasileiro.
É o povo que elege o governo e o povo que acredita nas bárbaries da imprensa.

-Nilson Santos F. Jr.


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